Capítulo VI

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Depois da performance naquele sofá, fomos para o quarto, atravessamos o corredor na
pontinha dos pés, não queria que ninguém me visse. Cheryl gargalhava, dizia que ela morava
sozinha, não teria ninguém pra nos espiar, mesmo assim ficaria envergonhada se aquela senhora que me recebeu cruzasse comigo no trajeto. O quarto era um espetáculo a parte, a cama era
enorme com lençóis finos de seda, as janelas tão grandes quanto do andar de baixo. Repetimos as
manobras de minutos atrás, balançamos aquela cama mais vezes do que eu consigo lembrar.
Ela não se cansava, eu consegui acompanhar seu ritmo até o inicio da madrugada, ela me deixou exausta, saciada e feliz.
Os lençóis de seda vermelho cheirava a Cheryl, aquele cheiro de mulher que acaba de sair do banho, inebriante. Os lençóis cobriam a sua cintura, olhando aquela delicia toda tive vontade de cair novamente em seus braços, queria me aconchegar naquele corpo gostoso.Ela pareceu ler meus pensamentos, me puxou pra junto de si.

- Toni... O que você está fazendo comigo?

- Estou amando você! – falei sem pensar, ela se levantou descobrindo a única parte que estava coberta.

- O que você disse? – eu via um sorriso torto em sua boca

- Bem...

- Não seja covarde Toni– ela me provocava

- Não falei nada que você ainda não saiba

- Eu quero ouvir

- Você é bem autoritária senhora. – falei sorrindo

- E persuasiva – ela falou mordendo minha orelha

- Eu amo você, eu quero você, eu preciso estar com você, ok?

- Ok – ela respondeu – me deixa mostrar o quanto te quero

Desabei em cima do seu corpo pela quinta vez? Estava exausta, naquela altura eu realmente precisava dormir. Dormi agarrada ao seu corpo esculpido.
Quando abri meus olhos o sol inundava o quarto, estava um pouco desorientada.
Cheryl estava em frente ao espelho se maquiando, olhei no relógio assustada, entrei em pânico já deveria estar trabalhando àquela hora.

- Bom dia – ela falou calmamente me olhando através do reflexo do espelho

- Porque não me acordou? – sentei na cama puxando o lençol até o pescoço 

-Hoje você está de folga – ela terminava de se vestir

- E quem disso isso? E por quê? – questionei

- Eu disse, sou sua chefe e tomo as decisões que achar melhor, se eu disser que hoje você

está de folga, você estará de folga – sua calma era enervante.

- Negativo, eu não estou de folga e não quero mordomias, só porque estamos transando.

- Você acha que é por isso? Toni, Toni,você deveria me agradecer – meu sangue fervia

- E por quê?

- Porque eu quero que você descanse – aquela altura eu já estava em pé

- Eu vou com você – falei enquanto procurava uma roupa descente na mala

- Você é teimosa pra caralho!

- Você não imagina o quanto – joguei todas as roupas que eu tinha não chão, não levei nada apropriado pra trabalho.

Só tinha uma calça jeans e foi o que eu vesti, Cheryl estava sexy como nunca e eu...

Uma simples mortal.

Ela se rendeu a minha persuasão, não ficaria em casa nem morta, eu iria trabalhar eu tinha metas e objetivos para alcançar. Quando estávamos descendo a escada para o primeiro andar ela colocou o braço sobre meus ombros e disse:

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