Vampira CEO

Epílogo

Um mês depois

Após nossa pequena temporada na Europa, voltamos para casa de Cheryl. Quero dizer
“nossa” casa, ela me repreende cada vez que eu digo isso, diz que não há mais nada “dela” é tudo
“nosso” vai ser difícil acostumar. Ela dispensou Dora pelo restante do mês, disse a ela que
precisava de privacidade com sua esposa, na verdade havia outro motivo por trás daquela
desculpa.
Nesse meio tempo aconteceria minha transformação, confesso que agora que está tudo acertado, me bateu um medo absurdo, não que eu tenha me arrependido. Cheryl disse que é natural, é medo do desconhecido.
A casa estava silenciosa, Dora deixou tudo organizado, a sala estava florida, assim que
nossos amigos desejavam boas vindas, passei por cada vaso lendo os cartões. Não ficaria
surpresa se essa ideia das flores tivesse saído da cabecinha de Tabita.
O primeiro vaso foi de orquídeas, lindas, o cartão era de Amom. Dizia que já estava em
Dubai, e mesmo de longe torcia para que tudo desse certo. Se precisasse dele, não hesitasse em
chama-lo.
Betty  estava viajando, mas não deixou de expressar seus sentimentos. Estava passando férias em Brasil,sim,durante o casamento fez amizade com Verônica Lodge,a mesma tinha descendentes no Brasil,aproveitou o convite e foi,falou que queria estar Zen para quando voltasse, logo começaria sua pós-graduação.
“não se preocupe comigo, estou ótima”.
Reggie deixou um bilhetinho fofo junto ao um vaso de azaleias, dizendo que era pra eu voltar logo para o trabalho, e que estava completamente apaixonado, havia coraçõezinhos por todo o cartão.
Meus pais também deixaram sua marca, minhas rosas favoritas, rosa-chá, o cartão era
simples apenas com os dizeres.
“Estamos com muitas saudades, mas estamos muito felizes por você minha filha”.
As flores de Penélope estavam bem no centro da sala, rosas vermelhas, mais ou menos
duas dúzias delas, estavam em um vaso lindo de cristal.
“Seja bem vinda à família Toni” Ela
nunca me chamou de Toni!
O último vaso era de Tabita, crisântemos, dizia “seja bem vinda ao mundo real” chega de
sexo selvagem! (brincadeira). Dizia também que estava tão apaixonada pelo seu bebê, é um
menino, vai se chamar Forsythe Pendleton "Jughead" Jones IV  assim como o pai e que Jughead está um pai babão.
Cheryl me abraçou pelas costas enquanto eu colocava o cartão de Tabita entre os crisântemos.
- Preparada? – ela beijava meu pescoço
- Sim – ela pegou minha mão levando-me para o quarto.
Subimos as escadas lentamente, estava me preparando para o que viria a seguir. O
quarto estava à meia luz, Cheryl tirou minha roupa lentamente, beijando cada parte do meu corpo que estava ficando exposto. Era lento e tranquilo, os beijos acendiam meu desejo. Ela tirou sua camisa jogando sobre a cama, passei minhas mãos por seu corpo e parei no botão da calça jeans.
O meu vestido já estava no chão, a minha esposa me pegou no colo me levando pra cama, me deitou sob os travesseiros, olhou pra mim com desejo no olhar.Enquanto ela tirava sua calça eu mordia meu lábio, fazendo-a suspirar. Eu sabia como enlouquecê-la era o que eu faria naquele momento.
Ela foi se rastejando pela cama até alcançar minha boca sedenta por sua boca, as mãos
caminhavam pela lateral das minhas pernas, enquanto as minhas mãos seguravam firmemente
seus cabelos.
As roupas que causavam atritos entre nossos corpos foram arrancadas, nada nos separavam e nossos corpos eram um só. Sem esforço ela me colou em cima dela, suas mãos acariciavam meu pescoço, ela depositava beijos doces e molhados por onde sua boca passava.
- Não tenha medo – ela falou no meu ouvido
Senti suas presas afiadas arranharem meu pescoço, oferecia mais de mim a ela, quando arqueei minhas costas fazendo com que meu pescoço ficasse totalmente vulnerável. E foi então que ela me mordeu, era uma dor que se misturava com o prazer que ela me oferecia, eu seria dela pra sempre.
A vida é feita de escolhas e essa foi a minha. E naquele momento meus olhos se
fecharam, eu sentia a transformação acontecendo, eu estava renascendo, minha vida começando do zero.

                                        Fim