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Capítulo não betado

Quando Seokjin se aproxima de sua libertação, ele puxa Jungkook para mais perto para apertar um beijo contra seus lábios.

É bagunçado. É gostoso. É o segundo round.

Seokjin aproveitou essa posição para conhecer todo o corpo de Jungkook. Ele apertou seu peito, seus abdominais definidos, depois suas coxas fortes - tão fortes que teve que quebrar o beijo para olhar para eles enquanto o apertava. Como podia ter uma perna tão musculosa na medida certa?

Ele estava deitando em cima de Jungkook, enterrado nele.

Entretanto, Jungkook não ficava para trás, sentia o corpo de Seokjin, ele o apertou em todos os lugares, passou as mãos com desejo e curiosidade, assim como Seokjin queria fazer.

Jungkook apertou as coxas ao redor da cintura de Seokjin, com ele
apertando e quando o mais velho o fodia. Com cada empurrão que Seokjin fez enquanto escova contra sua próstata, ele teve que fechar os olhos para se concentrar em não gozar.

Em meio a suspiros, toques fortes, beijos desesperados e mordidas, Seokjin fodia Jungkook com um gemido preso em sua garganta. Era gostoso demais. Não queria gozar.

Ele reduziu a velocidade, tentando o seu melhor para se controlar para não chegar la a se aprofundar em Jungkook do jeito que ele não queria machucá-lo, queria ir devagar e gostoso. Ele queria ver Jungkook perdido naqueles lençóis barato gemendo.

Afinal era sexo de uma noite, certo?Apenas dois caras gostosos fazendo sexo quente sem qualquer intenção por trás disso, conduzidos pelo acaso. Por isso que estava atrasando seu orgasmo. Por que poderia não noite.

Ou poderia?

....

— Senhor Kim? — o secretário chamou, interrompendo seus pensamentos. — Senhor Kim? — mais uma vez. — Senhor?

— Jin? — a voz de Yoongi soou, trazendo Seokjin de volta à realidade.

— Ah? — Seokjin respondeu, meio perdido.

— Cê tá transando, né? — Yoongi disparou sem rodeios.

— Do que cê tá falando? — Seokjin perguntou, confuso, enquanto olhava para Yoongi sentado à sua frente e novato secretário, Jimin, tentando esconder uma risada.

— Poderia nos deixar a sós, Jimin? — Seokjin pediu, ainda tentando entender o que estava acontecendo.

Jimin saiu, fechando a porta atrás de si, enquanto Yoongi observava.

— O que você quer aqui? — Seokjin perguntou, desconfiado.

— Hum... — Yoongi tentou pensar em uma desculpa plausível. Afinal, ele era um dos bilionários acionistas da empresa, além de primo de Seokjin. — Vim... ver aquele relatório... aquele...

Antes que pudesse terminar, uma pilha de papéis foi jogada em sua direção, fazendo Yoongi se encolher por reflexo.

— Se o quer, chame para sair. — Seokjin aconselhou, revirando os olhos.

Yoongi bufou. Falar era fácil, mas como ele poderia paquerar o secretário do próprio primo? Isso poderia facilmente ser mal interpretado como assédio, e ele definitivamente não queria ser acusado de algo assim. Ele não era um assediador de funcionários.

Mesmo assim, todos os dias ele encontrava uma desculpa para ir ao escritório de Seokjin, lançando olhares discretos para Jimin. Claro, nada muito óbvio, porque, afinal, ele não queria complicar ainda mais as coisas.

— Eu transei — Seokjin disse de repente, encostando-se na cadeira, tirando Yoongi de seu devaneio. — E foi ótimo. E agora eu tenho um ingresso para uma luta de boxe.

— O quê? — Yoongi fez uma careta de nojo. — Você nunca gostou de esportes radicais.

— Isso não é esporte radical — Seokjin revirou os olhos. — Snowboard é esporte radical, e eu faço.

— Que seja. Você nunca gostou de luta, hyung.

— Ele é lutador.

— Meu Deus — Yoongi resmungou.

— E garçom.

— Tá piorando — Yoongi revirou os olhos novamente.

— Qual é? Você não liga pra essas coisas.

— Não tô falando de mim. Tô falando da sua mãe.

— Eu sou o CEO interino. Minha mãe não manda em mim — Seokjin respondeu, firme.

— Você vai comigo. É hoje à noite.

— Não vou, não.

— Jimin vai.

— Eu vou sim! — Yoongi mudou de ideia na hora, endireitando-se na cadeira.

— Sabia que você não resistiria — ele provocou, levantando-se da cadeira. — E nem adianta negar. Vai ter que aguentar uma noite inteira de socos e gritos, tudo por causa de um certo secretário.

Yoongi bufou, mas não conseguiu esconder o sorriso.

— Só vou porque não posso deixar você sozinho em uma luta de boxe. Vai que você desmaia só de ver sangue.

— Muito engraçado — Seokjin respondeu, pegando seu paletó. — Não se preocupe, eu vou sobreviver. Quem sabe eu até acabo gostando.

— Acho difícil — Yoongi respondeu, rindo.

— Você é um idiota — Seokjin retrucou, apertando os ombros do primo ao passar por ele. — Agora, vamos. Temos uma luta para assistir e, pelo jeito, um certo secretário para impressionar.

Os dois saíram do escritório, com Seokjin se sentindo estranhamente animado para a noite que viria. Enquanto caminhavam até o carro, ele se perguntou se Jungkook estaria diferente naquela noite, fora do ambiente da festa, sem o uniforme de garçom e em seu elemento natural. A simples ideia o deixou nervoso, mas de um jeito bom — uma sensação que ele não experimentava há muito tempo.

Quando chegaram ao local da luta mais tarde da noite, Seokjin e Yoongi se viram rodeados por uma multidão barulhenta, animada e suada um contraste gritante com o ambiente elegante das festas que Seokjin costumava ir. O cheiro de suor e cerveja impregnava o ar, mas isso só aumentava a excitação.

— Bem-vindo ao mundo real, hyung — Yoongi comentou com um sorriso irônico enquanto eles encontravam seus assentos.

Seokjin apenas riu, sentindo-se, pela primeira vez em muito tempo, como alguém comum, longe das expectativas.

K.O.  | JINKOOKOnde histórias criam vida. Descubra agora