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Seokjin estava na arquibancada, tentando se misturar na multidão com um boné preto e uma máscara. Ao seu lado, Yoongi estava visivelmente animado, os olhos brilhando de empolgação enquanto batia levemente os pés no chão.

— Cara, isso vai ser épico! — Yoongi disse, dando uma cotovelada em Seokjin. — Aposto que o Jungkook vai acabar com aquele cara em segundos.

Seokjin sorriu sob a máscara, um pouco mais contido, mas não podia negar o orgulho que sentia.

— Ele tem treinado muito para isso — comentou Seokjin, os olhos atentos à entrada dos lutadores.

— Mais que merecido, ele vai da o nome pela Hyundai— respondeu Yoongi, acenando para os colegas que estavam mais ao longe. — E é agora! Olha ele ali!

O anúncio da luta de Jungkook ecoou pelo ginásio, e o local pareceu vibrar de expectativa.

Jungkook surgiu, e Seokjin sentiu o coração disparar ao vê-lo ali, tão focado e determinado. Yoongi soltou um assobio animado e quase se levantou do assento, agitando os braços.

— Vai, Jungkook! — gritou Yoongi, e então se virou para Seokjin. — Você tá vendo isso? Seu namorado tá brilhando, cara!

Seokjin apenas assentiu, mas por dentro ele se sentia tão elétrico quanto Yoongi. Ver Jungkook ali, pronto para lutar, era mais do que ele esperava — era o resultado de todo o esforço e das noites de treino. Ele sentiu que, independentemente do resultado, Jungkook já era um vencedor.

Jungkook entrou no ringue com a determinação no rosto, as expectativas pousado em cada passo. O som abafado da multidão lá fora se misturava com o zumbido dos holofotes. Ele atravessou ascordas do ringe, sentindo o chão firme sob seus pés, e bateu uma luva contra a outra. Era uma promessa silenciosa: ele faria valer o investimento de Seokjin, honraria cada gota de suor derramada nos treinos.

A tensão era palpável, como um aperto em seu peito. O árbitro olhou para os dois lutadores, ergueu o braço e gritou:

— Lutem!

Antes que pudesse pensar, Jungkook avançou. Suas luvas se encontraram com o corpo do adversário em uma sequência precisa e forte. Ele golpeou, buscando abrir caminho pela defesa do oponente, que revidava intensamente. A cada soco que Jungkook desferia, o adversário bloqueava ou desviava, forçando-o a mudar de estratégia em questão de segundos.

A cada golpe, o suor escorria em seu rosto, e seus músculos pareciam prestes a ceder.

Não podia falhar, que não podia parar.

Soltava combinações de socos, tentando abrir a guarda do oponente.

O suor escorria pela sua testa, queimando os olhos, mas ele não ia fraquejar. Tinha que ganhar.

Seus golpes se tornaram mais fortes, mas o outro era resistente, respondendo com socos que acertavam sua guarda e o empurravam para trás. O estômago de Jungkook revirava, o pulmão ardia, mas não poderia falhar. Tinha que ganhar.

En momento de descuido do adversário, Jungkook viu uma abertura. Ele girou o corpo, aproveitando cada grama de força, e lançou um gancho preciso e pesado. O impacto fez o oponente cambalear, mas não caiu.

Jungkook não parou; continuou avançando, ignorando a dor que surgia nos braços, ignorando o cansaço que começava a pesar. Tinha que ganhar.

Era agora ou nunca. Ele tinha que ganhar, não só pela vitória, mas para provar para Seokjin que ele valia a pena.

Entretanto, Jungkook sentiu um golpe antes de perceber que estava caindo.

Um gancho rápido, certeiro, direto na lateral da cabeça — tudo ao seu redor pareceu tremer, o chão surge de encontro a ele. Ele caiu quase duro, a visão embaçada e o som de baque ecoando distante.

O mundo girava, e o rosto de Seokjin apareceu em sua mente, lembrando-o do porquê estava ali. Ele tinha ganhar, mas estava falhando.

No terceiro segundo da contagem, Jungkook apertou os olhos, sentindo a consciência se firmar. Ele não podia desistir.

Sem pensar, apoiou as mãos no chão, cada movimento pesado como chumbo, e começou a se levantar, ainda tonto, mas determinado. Ele ia ganhar.

Quando o árbitro chegou ao oito, Jungkook estava de pé. A arena explodiu em murmúrios, mas ele ignorou. Respirou fundo, apertou as luvas, e encarou o adversário que o esperava do outro lado do ringue, já preparado para avançar novamente. Ele ia ganhar.

Assim que o árbitro sinalizou, Jungkook deu um passo rápido, a visão ainda oscilando. Ele sabia que precisava aproveitar a chance enquanto ainda estava de pé. Avançou com uma sequência de jabs para desestabilizar a defesa do adversário, cada golpe afiado e preciso, forçando-o a recuar.

De repente, viu uma brecha. O adversário relaxou a guarda por um instante, e Jungkook não hesitou. Com o pé esquerdo firme no chão, ele transferiu o peso do corpo para o punho direito, girando o tronco com a explosão de energia que lhe restava, e desferiu um cruzado com toda a força. A luva encontrou o maxilar do oponente com um estalo seco, e ele viu o corpo do outro vacilar, tropeçar e, finalmente, desabar no chão.

O juiz contou, e desta vez foi o adversário que não se levantou. Jungkook ficou ali, respirando pesadamente, sentindo o sangue pulsar nos ouvidos, mas com uma certeza: ele havia vencido.

Ele havia vencido, mas o mundo ao seu redor girava. Cada som parecia distante e abafado, e seus pés mal conseguiam se firmar no chão. Quando o juiz ergueu sua mão para declarar a vitória, Jungkook sentiu o corpo ceder, as pernas tremendo, e, antes que pudesse reagir, tudo escureceu.

Ele caiu do ringue.

"Jungkook!" era o que ele ouvia, firme e preocupada. Ele tentou abrir os olhos, mas tudo estava preto.






Jungkook acordou com uma leve dor latejante na cabeça e uma sensação incômoda no braço, onde o soro estava preso. Ele olhou ao redor do quarto de hospital e sentiu o desconforto da situação. Sem pensar duas vezes, tirou o soro com um movimento rápido e se levantou, determinado a se livrar daquela camisola horrível.

Jungkook encontrou suas roupas no armário do quarto, trocou-se e foi direto até a recepção. Na recepção marcava 4:00 da manhã.

— Sou o paciente do quarto 34 — disse com firmeza.

A enfermeira olhou para ele, visivelmente surpresa.

— Você é Jeon Jungkook? — ela arregalou os olhos. — Não pode ir embora, precisa ficar em observação.

— Quero assinar minha alta. Qual valor das despesas médicas?

— Senhor Kim já cobriu todos os custos — respondeu a enfermeira.

Jungkook franziu o cenho.

— Mesmo assim, quero assinar minha alta.

A enfermeira suspirou, mas cedeu.

— Se é isso que você quer...

Após assinar os papéis, Jungkook pegou sua carteira e celular e saiu. Caminhou até o ponto de taxi mais próximo e foi direto para sua kitnet.

Quando chegou em casa, deitou-se e, exausto, apagou quase imediatamente. Dormiu profundamente e, ao acordar no dia seguinte, se sentia consideravelmente melhor, embora o telefone estava piscando com mensagens e chamadas não atendidas.

O nome "Jin" com um coração aparecia repetidamente na tela, e ele franziu o cenho, sem saber exatamente quem era.



......

Dêem stream! - ILL BE THERE BY JIN

#Jin_IllBeThere
#Jin_Happy

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⏰ Última atualização: Nov 06 ⏰

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