contrato com um fazendeiro.

carinho.

O ACORDO COM UM FAZENDEIRO.

TRÊS DIAS DEPOIS.

POV MARÍLIA.

Tava indo mais uma vez ver o atlas nome que dei para o cavalo, gosto de ficar conversando com ele enquanto desenho, ele é uma ótima companhia. Tava fazendo o desenho dele próprio mas ainda não tá finalizado não tá nem no meio ainda, desenhar, pintar e cuidar do jardim tá sendo uma distração pra esquecer do Henrique e também tem as conversas com a Mazé e a Paula que me ajudam a distrair a cabeça o grande problema é a noite eu sinto muita falta dele na cama deixei o meu desenho de lado e me aproximei de atlas.

Marília: a Paula me falou que tem como ligar pra ele e ouvir a voz dele, acredita atlas? ( Ele relinchou) Eu queria fazer isso, mas não aprendi ainda ( ele relinchou novamente) tem razão se ele sentisse minha falta ligaria pra falar comigo ( peguei uma cenoura do balde que sempre trago com verduras pra ele e dei pra ele) ele me faz falta ( fiz um bico) não quero mais dormir sozinha além disso ele pode tá fazendo aquelas coisas que faz comigo com outras mulheres ( alisei sua cabeça) não gosto nada dessa ideia.

Murilo: falando sozinha? ( Ela se assustou) Desculpa acabei de chegar, não queria te assustar.

Marília: não tá vendo o atlas aqui? Não tô falando sozinha ( ele se aproximou de mim) depois volto pra te ver atlas.

Murilo: espera, sei que você gosta de mim, não precisa ficar com medo do seu marido não vou contar pra ele sobre a gente.

Marília: mas não tem nada entre a gente.

Murilo: por enquanto mais logo terá.

Sai de lá apressada e acabei esquecendo o meu desenho lá, tava tão apressada que nem percebi que tava quase correndo o que me fez cansar. Quando cheguei na casa grande pela cozinha como sempre consegui respirar normal. Não gosto do Murilo ele durante esses três dias fica insinuando coisas que não gosto e não faço ideia do que se trata mas tenho quase certeza de que não são coisas boas. A Mazé me explicou várias coisas junto com a Paula, coisas que eu não sabia, já que vivia de um jeito completamente diferente. Elas me explicaram sobre traição e tô ciente de que é completamente normal eu sentir ciúmes do meu marido.

Paula: aconteceu alguma coisa patroa?

Marília: já falei pra me chamar de Lila e não foi nada só o Murilo que me deixa desconfortável.

Paula: é bom cortar isso dele o senhor Henrique não vai gostar nada disso.

Marília: acha que meu marido vai ficar bravo?

Paula: não sei mais acho que sim Lila se fosse o meu marido não ia gostar e provavelmente o seu também não vai.

No mesmo momento Mazé entrou na cozinha.

Mazé: o seu Henrique chegou e trouxe visitas.

Meu coração acelerou e um sorriso involuntário brotou no meu rosto. Não sabia o que fazer mais deixei elas na cozinha e andei apressada até a entrada da casa, logo vi ele na sala e não prestei muita atenção em quem tava do lado simplesmente por um impulso genuíno abracei ele que não correapondeu de imediato mais logo me abraçou de volta. Me afastei e logo senti vergonha do que fiz e seu olhar sobre mim ajudava a aumentar a vergonha e meu rosto começou queimar.