condições.

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O ACORDO COM UM FAZENDEIRO.

POV MARÍLIA.

Levei ele até o quarto onde eu durmo e confesso que tô com medo, não sei bem o que fazer. Ele fechou a porta passando a chave e guardando a mesma em seu bolso e eu respirei fundo ainda não tirei a carta da minha mãe da cabeça e toda vez que olho pra ele sinto raiva por ele ter tentado matar toda minha família conseguindo matar apenas meu pai que apesar de tudo ainda era meu pai. Dividi meu olhar dele focando em qualquer outro lugar que não fosse seu rosto. Ele se aproximou de mim ficando a sentimetros sem me tocar.

Henrique: eu não matei seu pai ( comecei falar) claro que senti vontade de matar ele quando dei a chance de te levar e ele preferiu te deixar comigo ( segurei em sua cintura) mais eu nunca te causaria essa dor.

Marília: não acredito ( eu acreditava sim mas não queria não sabendo que assim irei contra minha mãe) não posso acreditar em nada que saia da sua boca.

Henrique: eu já coloquei alguém pra procurar sua mãe e o desgraçado que fez isso usando meu nome e vou te provar que o que eu tô falando é verdade ( respirei fundo) eu não quero te obrigar a voltar pra casa comigo pois sei que se fizer isso vou tá novamente sendo o Henrique que eu não quero mais ser então por favor meu anjo volta pra mim.

Ele não iria me convencer com esse papo mais meu coração já tava todo derretido por ele porém meu cérebro implorava pra mim seguir a razão e é exatamente isso que vou fazer seguir a droga da razão. Não quero pensar que minha mãe está mentindo, por isso não vou dar o braço a torcer pois se eu acreditar nele estou praticamente gritando que não acredito nela e isso eu não posso fazer.

Henrique: onde tá o maldito cavalo?

Marília: não fale assim dele ( falei me afastando) ele tá bem no cantinho dele sabe que ele não pode ficar perto de outros cavalos ou pessoas.

Henrique: ele é meu, paguei uma fortuna nele então se quiser ficar perto dele vai ter que ir com ele pra fazenda ( pelo menos ele serve pra alguma coisa).

Marília: você falou que não iria me obrigar a voltar.

Henrique: não tô te obrigando só tô pegando uma das minhas coisas de volta e não pense que não vou voltar todos os dias aqui pra ver minha filha.

Marília: tá falando sério que vai levar o atlas? Cê nem gosta dele.

Henrique: não gosto mas você gosta.

Marília: volto com algumas condições ( falei finalmente olhando em seu rosto).

Henrique: imponha o que quiser.

Marília: não vai mais me tocar daquela forma que me tocava, não quero que tente me afastar dessas pessoas que agora são meus amigos e quando chegarmos em casa vai mandar preparar um quarto pra mim.

Henrique: vou te fuder só quando me pedi ( falei a puxando pra mim) e te beijar também só quando me pedir por favor o que não vai demorar muito ( ela continuou me olhando calada) não tenho intenção de te afastar deles, Almira e o Marco são boas pessoas e os conheço a muito tempo só não sabia que eles estavam tão perto e ainda mais com a minha esposa.

Marília: ótimo que bom que concorda com tudo.

Henrique: não disse que concordo com tudo ( fiquei bem pertinho do seu rosto quase encostando os lábios nos seus) você nunca mais vai dormir em outra cama sem mim ( ela se afastou novamente) precisamos ir o mais rápido possível deixei Mohana no meio da estrada com o meu carro.

Por que depois de meses eu ainda o amo? Seria mais fácil se o tempo tivesse tirado ele da minha cabeça e só meu coração. Saímos do quarto e avisei que iria embora eu realmente gostava deles e me sentia bem aqui, mas não posso negar que não sinto falta da minha casa e do meu jardim. O senhor marco se ofereceu pra nos levar até nossa fazenda e emprestou uma carroça pra colocar o atlas. Antes que saíssemos, fui até onde o Atlas tava, já que ainda tava arrumando a carroça e comecei fazer carinho nele que me olhava esperando que eu falasse alguma coisa.

Marília: vamos pra casa Atlas ( ele relinchou) não precisa reclamar já sei que falei várias vezes que não voltaria mais meu marido achou nos dois e se ele te levar como ficarei sem meu anjo da guarda? ( Ele cheirou minha barriga) Cê hoje tá querendo jogar as coisas na minha cara né? Sei que cê já tinha me falado que a Alice também é dele e tem razão ele é o pai e tem direitos sobre ela tanto quanto eu.

Henrique: ele te dá conselhos é? ( apesar de não ter me reconciliado com ela, pelo menos encontrei ela. Comecei a rir com jeito que ela fala com esse cavalo) então foi você quem levou minha mulher da fazenda?

Marília: deveria agradecer a ele pois ele também salvou minha vida.

Henrique: salvou sua vida?

Marília: acabei caindo de cima dele e ele conseguiu levar dona Almira e seu Marco até mim se não fosse por ele nem eu e nem Alice estaríamos aqui não é amigão.

Henrique: pra começar ele quem te colocou em perigo ( o cavalo relinchou e ameaçou avançar).

Marília: quietos os dois ( atlas parou com a agitação e Henrique começou a rir) vou verificar se já tá tudo pronto pra colocarem ele na carroça.

Sai mais ouvi quando Henrique falou para atlas.

Henrique: obrigada por cuidar dela, sabe que sem ela eu estaria perdido seu cavalo feio.

Tive que rir do jeito que ele implica com o Atlas e também quase senti meu coração saindo pela boca pois começou acelerar graças ao Henrique. Se ele não tivesse mudado tanto comigo talvez eu não sentiria mais nada por ele, mas esse Henrique que diz me amar faz meu coração derreter.

Colocamos o Atlas na carroça e passamos pra pegar a Mohana que assim que me viu me abraçou forte mas fomos pra casa onde conversaremos melhor. O Henrique convidou a família de dona Almira pra almoçar com a gente e agradeceu a ela a todo momento por ter cuidado de mim. Ele não quer nem olhar na cara do Hugo e agradeço de o Hugo ter ido embora assim que entrei pra conversar com o Henrique pois não sei o que meu marido seria capaz de fazer com ele. Conhecendo meu marido quebraria a cara dele por causa do ciúmes.

Chegamos na fazenda e fiz questão de acompanhar o atlas até seu cantinho e logo depois passar no jardim e já entrar pela cozinha onde encontrei Mazé e Paula.

Mazé: meu Deus patroa ( falei abraçando ela e notando sua barriga) tá muito linda.

Paula: o que é?

Marília: é a minha Alice.

Henrique: nossa Alice ( falei entrando na cozinha) você precisa descansar depois do almoço vai deitar um pouco hoje o dia foi agitado.

Marília: eu consigo passar o dia todo em pé se quiser ( falei mentindo descaradamente pois nesse final de gestação tô ficando extremamente cansada com qualquer coisa).

Henrique: Mazé pode colocar tudo que for bom pra ela e pro bebê no almoço pois vou fazer ela comer tudo ( segurei em sua cintura a guiando pra sala que era onde as visitas estavam).

Henrique: Mazé pode colocar tudo que for bom pra ela e pro bebê no almoço pois vou fazer ela comer tudo ( segurei em sua cintura a guiando pra sala que era onde as visitas estavam)

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