Já fazem dois dias que Marília tá aqui de volta comigo e confesso que ainda não voltei às minhas atividades normais eu morro de medo de ir dar uma volta pela fazenda e quando voltar não encontrar ela e também deixei alguns homens da minha confiança fazendo isso por mim até pôr que minha anjinha tá tão dengosa grávida. Ela tenta evitar pedir qualquer coisa a mim, mas percebo sua dificuldade por causa do barrigão, então eu vou e faço tudo que acho que ela precisa. Agora mesmo tô observando ela no jardim com um vestido de manga cumprida por causa do frio que tá fazendo hoje. Percebi que ela aparou o cabelo novamente hoje cedo, o que não precisava, mas sei bem que ela fez isso não só pra mudar mais por saber que eu amava seu cabelão como se isso fosse mudar em alguma coisa já que ela tá linda do mesmo jeito.
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A barriga dela tava a coisa mais linda sem contar o seu narizinho de batata que tava a coisa mais fofa do mundo. Percebi que ela tá com ainda mais vergonha de mim como se a gravidez tivesse deixado ela feia mais mal sabe ela que eu tô quase enlouquecendo até tô sonhando em fazer amor com ela assim porra ela tá muito gostosa. o único problema é que ela insiste em desconfiar de mim Deus me perdoe mais a dona Ruth mãe de Marília é a culpada de tudo isso cara pra que mandar a porra de uma carta? Se ela sabe onde a filha dela tá então, por que não veio correndo atrás de Marília já que me acha tão perigoso? Isso é estranho e quero descobrir logo o que tem por trás disso. Vi Marília tentando se abaixar pra tentar pegar os pedaços de um vaso que caiu de sua mão e me apressei rápido chegando até ela e pegando no seu lugar.
Marília: Por que tá me vigiando tanto? Eu não vou fugir de novo, não pretendo fazer isso prestes a dar a luz ( falei irritada e ele riu colocando o pobre do vaso quebrado de lado) estresse não faz bem pra Alice.
Henrique: eu sei meu amor mas você se estressa sozinha não posso fazer nada ( segurei em sua cintura) tá muito estressada acho que precisa que eu te relaxe.
Marília: tô estressada, por que você me obrigou a vim pra casa usando o Atlas ( ele riu me puxando pra ele e cheirando meus cabelos o que me fez ficar toda arrepiada).
Henrique: era só você ter batido o pé e ficaria com ele ( falei passando os dedos em sua nuca sentindo a reação do seu corpo) somos casados anjinha o que significa que tudo que é meu é seu inclusive aquele cavalo idiota ( desça vez nossos rostos estavam próximos e ela me olhava nos olhos).
Marília: já falei pra não falar assim do Atlas ( falei anestesiada fechando os olhos e sentindo sua respiração) se soubesse não teria vindo.
Henrique: não?
Abri um sorriso vendo ela com a boca entreaberta e os olhos fechados e eu queria muito beijar ela e sei que é exatamente isso que ela tá esperando mais não vou quebrar minha palavra pra me ter ela vai ter que pedi pôr isso me afastei um pouco ainda com as mãos na sua cintura. Ela abriu os olhos um pouco irritada e que coisa fofa e linda. Ela tirou minhas mãos de sua cintura e deu um passo pra trás bravinha e olha que a dois dias atrás ela quem impôs tudo isso.
Henrique: não precisa ficar estressadinha basta pedir e eu te beijo.
Marília: não vou fazer isso ( me virei um pouco rápido e quase caiu mais fui segurada pelas mãos fortes de Henrique).
Henrique: viu só pôr que fico de olho em você?
Marília: pôr quê simplesmente não me beijou ( falei sentindo minhas lágrimas começarem a inundar meus olhos) tá fazendo essas coisas com outras?
Crusei os braços achando graça do biquinho fofo que ela tava fazendo. Ela grávida realmente é o oposto de si mesma nunca vi ela perder o controle tão fácil e rápido como nesses dois dias que ela voltou e sei que é pôr causa dos hormônios e não me incomodo nenhum pouco com suas mudanças de humor pelo o contrário acho que gosto e muito dela assim ou de qualquer outra forma.
Henrique: eu fui atrás de você mesmo depois de levar um tiro meu anjo e mesmo depois de meses continuei te procurando e um homem que faz essa loucura como eu já não tem olhos pra mais ninguém.
Marília: isso quer dizer que você acha loucura ter me procurado ( falei e senti novas lágrimas).
Henrique: não quis dizer isso ( puxei ela pra mim abraçando seu corpo) sei do que precisa vamos lá pra dentro e você pode comer uma daquelas fatias de bolo bem recheada que você tanto gosta.
Marília: posso? Mais você me disse que açúcar demais faz mau pra nossa filha.
Henrique: eu retiro o que disse você precisa de açúcar pra ficar calminha ( falei rindo e ela me deu um tapa leve em meu peito) sabe eu queria sentir o gosto da sua boca mais só vou fazer isso quando me pedir ( ela permaneceu parada) você não tem que se preocupar pois tá a mulher mais gostosa do mundo ( fiquei ainda mais próximo do seu rosto) tá linda meu amor.
Ela fechou os olhos ficando corada de vergonha. Ela sussurrou baixinho ainda com os olhos fechados.
Marília: quero que me beije por favor.
Adentrei em seus cabelos com uma de minhas mãos deixando seu rosto ainda mais encaixado na direção do meu e tomei sua boca com muita calma explorando cada sentimetro dela me demorando o máximo que consegui no beijo e o tanto que senti falta dessa boca ela nem imagina. Ela não falou mais nada até pôr que não dei a oportunidade que falasse pois tomei sua boca novamente dando tempo apenas pra ela respirar e quando se passou minutos que eu ainda tava ali devorando sua boca finalmente deixei que ela respirasse um pouco mais. Olhei em seu rosto e ela tava desconcertada por causa dos beijos.
Henrique: não vai me pedir mais nada? ( Provoquei virando ela de costas pra mim e a guiando pra dentro de casa) ainda quer aquele bolo?
Marília: eu quero você ( falei manhosa, ele com alguns beijos conseguiu me deixar derretida).
Henrique: não te ouvi pedindo por favor.
Marília: por favor faz amor comigo.
Ela tava praticamente gemendo as palavras já que eu tava beijando seu pescoço.
Henrique: boa garota ( mordisquei sua orelha) vamos pro nosso quarto.
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