Acordei um pouco atordoada e com dor na minha cabeça, a última coisa que lembro é de tá no jardim com Alice no carrinho de bebê depois disso não lembro de mais nada. Apertei meus olhos com força e eles começaram se adaptar à claridade do ambiente. Pisquei algumas vezes tentando entender o que tá acontecendo na que meu cérebro ainda não raciocinou foi só quando tentei levantar e senti minhas mãos presas atrás de mim que a confusão se tornou completa na minha cabeça. Meu coração acelerou e o desespero tomou conta de mim. A primeira coisa que procurei ao redor foi a minha pequena, a Alice, mas não encontrei ouvi uma risada que mesmo sem saber de quem é senti meu corpo todo arrepiar e meu sangue gelar.
XXX: não tente se soltar sua cadela te amarrei muito bem.
Marília: quem é você? ( Perguntei ) Onde tá minha filha seu maluco?
Ele finalmente apareceu no meu campo de visão e prestei atenção nele. O homem na minha frente parece ter a mesma idade do meu marido ou talvez mais. Seu rosto tem várias cicatrizes fundas mais que parece terem sido feitas a muitos anos atrás. Eu não sabia quem ele era nunca tinha visto esse homem em lugar nenhum então se ele me sequestrou e pegou minha filha deve ser algum maluco.
Yugnir: seu marido não falou de mim? Tô me sentindo ofendido agora ( gargalhei) o merda do seu marido destruiu minha vida e a chance de ser feliz junto com o lixo do seu pai que esse eu já mandei pro inferno que é o lugar dele ( me aproximei dela pegando no seu rosto e apertando) você é o único ponto fraco que o Henrique tem você e aquela bastarda qual é mesmo o nome dela? Alice não é?
Marília: onde tá minha filha ( falei com algumas lágrimas descendo só de pensar que alguma coisa pode ter acontecido com ela).
Yugnir: sua filhinha não tá aqui, agora minha querida me diga se sabe tudo sobre o seu marido ( ela ficou calada e dei um tapa em seu rosto fazendo o sangue descer) me responda sua cadela.
Marília: eu sei tudo que preciso sobre ele ( falei sentindo o gosto metálico do sangue na minha boca).
Yugnir: sabe que ele mandou seu papai querido me matar e matar o amor da minha vida simplesmente por não aceitar que ela amava outro homem e não ele?
Marília: você é o cara que pegou a noiva dele? ( Comecei ligar os pontos na minha cabeça o maldito favor que o Henrique devia ao meu pai era esse? As lágrimas começaram rolar).
Yugnir: eu não peguei a noiva dele a gente se amava e íamos fugir juntos.
Henrique: iam fugir com o meu dinheiro yugnir? ( Falei com a arma na mão sem conseguir ver Marília pois ele tava na frente dela) achei que você já tava no inferno junto da Gabi ( ele se virou com os olhos cheios de ódio).
Yugnir: não admito que fale o nome dela ( sai da frente de Marília colocando a arma em sua cabeça) agora solta essa arma e vamos nos divertir um pouco.
Henrique: deixa minha mulher em paz eu não me importo de ser torturado ou passar pelo o que seja lá essa sua cabeça maluca tá pensando só quero que deixe ela em paz ( falei com ódio vendo o rastro de sangue no canto da sua boca).
Yugnir: já mandei soltar a porra da arma ( ele soltou) agora senta alí do lado da sua esposa.
Henrique me olhava com os olhos cheios de lágrimas mais eu queria que ele encontrasse a minha filha e fosse embora sem nem olhar pra trás eu morreria feliz por eles sem nem pensar. As lágrimas começaram a encharcar meu rosto e a dor nos olhos do meu marido ao me ver assim é evidente.
Yugnir: pode vim Amanda amarre o idiota.
A maldita entrou com minha filha nós braços, minha pequena chorava o que fez meu coração doer e começar se partir no meio ela olhou pro meu rosto e posso jurar que vi um vestígio de arrependimento em seu rosto mais agora já era tarde ela fez algo horrível e não tem mais como voltar atrás.
Henrique: por que fez isso Amanda?
Amanda: se eu não posso ficar com você essa mulher também não vai ( coloquei a bebê no chão) vou te amarrar.
Yugnir: boa garota, agora leva esse bebê charão daqui ( falei assim que ela terminou de amarrar e ela saiu com a criança) não se preocupe aposto que Amanda vai ser uma ótima mãe pra sua filha.
Marília: desgraçado ( ele me deu um tapa no rosto).
Yugnir: sua esposa é bem mau criada ( rir alto) acho que vou ter que adestrar essa cachorrinha.
Henrique: não encoste nela de novo ( falei alto) quando eu sair daqui vou te matar e pegar nossa filha de volta.
Yugnir: não vai se soltar ( dei um soco em seu rosto) deveria ter mandado o idiota ter verificado os dois corpos pra ver se realmente estavam mortos ( levantei puxando uma cadeira e sentando) sabe que eu pensei que esse dia nunca chegaria ( gargalhei) você foi bem convincente por anos sem se apegar a ninguém e nem amar ninguém, cheguei a pensar em pegar seu irmão mais não ia ser o bastante eu queria te fazer sentir a mesma dor que eu quando perdi o amor da minha vida.
Henrique: a Gabriela não amava ninguém yugnir provavelmente a vadia ia te trocar também te fiz um favor mandando matar ela seu desgraçado.
Yugnir: já falei pra não falar assim ( dei outro soco) infelizmente Marília você foi a mulher que teve o azar de entrar no coração do Henrique poderia ser qualquer outra mais foi justamente você a filha do desgraçado que tentou me matar mais pode ter certeza que ele gritou muito vendo sua querida mãe morrendo.
Marília: você matou ela? ( Apertei meus olhos sentindo a dor) Você fez ela escrever aquela carta?
Yugnir: cada palavra ( gargalhei) a vadia lutou muito e espero que você também lute vai ser bem divertido ver o Henrique desesperado sem poder fazer nada enquanto eu te torturo.
Henrique: não encoste nela ( só de pensar nele colocando essas mãos nojentas nela meu coração se parte) faça o que quiser comigo mais com ela não por favor.
Yugnir: tá pedindo por favor? Isso é incrível de se ver e ouvir. Quero que morra com a culpa de saber que sua esposa sofreu tanto antes de morrer por sua maldita causa ( me aproximei dele) tudo que vou fazer com ela é culpa sua deveria ter continuado sem amar ninguém talvez eu me cansasse de esperar por esse dia e matasse só você ( gargalhei) agora vamos começar com a diversão.
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