AA: Meus Olhos Verdes Só Enxergam Laranja

capítulo 40

ALLISON CONTI
LOS ANGELES, CA
11.10.2023
23H42PM

— Meus Olhos Verdes Só Enxergam Laranja 

Ela sorri.

— Isso daria um ótimo título para um livro, já falou isso pra quantas? 

— Só para você.

— Ah, sim. Então eu tenho que me sentir especial.

— Sei così bella che potrei mangiarti ogni mattina.

Me levanto rápido a pegando no colo e corro até a água 

— Não faz isso! — Ela diz exasperada. 

Assim que a água cobre metade de minha calça eu paro.

— Você prometeu que não faria nenhuma loucura dessa vez.  

—  Isso não é loucura, é só água.

— Se você me deixar pelo menos tirar a roupa, eu entro.

— Está mentindo? 

— Juro, de dedinho. — Ela sorri.

A observo assim sorrindo no meu colo, tenho uma grande vontade de comer ela inteirinha mas esse não é o momento.

Carrego ela pra fora da água e assim que os pés dela encostam na areia, ela começa a correr.

— Sua mentirosa! — Corro atrás dela, que corre em uma velocidade proposital para que eu a alcance. — Te peguei.

— Não. Eu juro. Eu juro. — Ela diz entre risadas.

Assim que a solto ela tira a roupa ficando somente de calcinha e sutiã.

— Sua vez.

Assim que termino de passar a blusa sobre a cabeça olho pra ela que faz menção de tocar minha tatuagem.

Coloco minha mão na frente e corro pra água.

— Você não vem?

Ela sorri e corre mergulhando na água fria.

Assim que subo pra superfície sinto seus braços rodearem meus ombros.

— Não está com um pouquinho de medo? — Ela sinaliza pra água.

Me aproximo de seu ouvido enquanto ajeito seu cabelo.

— Estou mas se eu falar em voz alta vai ficar mais forte.

Ela sorri e me olha nos olhos sem se afastar.

— Até que você é tolerável. 

Uma risada me escapa.

— É? E o que realmente você acha sobre mim? 

— Eu te acho atraente. — Ela sorri. — Ou algo assim. 

Jogo um pouco de água em seu rosto e ela gargalha. 

— Ok, eu admito. Eu até gosto de você.

Sorrio quando sinto ela empurrar minha cabeça tentando me afogar.

Puxo seus pés e ela afunda junto de mim.

Assim que subimos a superfície damos risada uma da outra.

— Para de me olhar muito, eu estou que nem um rato molhado.

— Não... Igual um rato ruivo molhado. — Ela me joga água. — Estou brincando, se essa é você feia então devemos fazer isso mais vezes. 

— Vamos.

Ela avança sobre mim e me beija até eu sentir minhas costas na água e ela afunda junto comigo.

Ela no mar e eu nela.