A pedido de cadelinhaadogojo
— Há quanto tempo eu te conheço, Yuta? — Perguntei ao me jogar na cama do meu namorado.
— Por que essa pergunta do nada? — Retrucou se aproximando.
Eu sabia a resposta das duas perguntas. Yuta também sabia, ele não era burro.
Eu namoro meu melhor amigo há um ano e não conseguia pensar em um relacionamento melhor com outra pessoa. Yuta é carinhoso, gentil e amável independente das situações, acredito que isso seja por conta da sua história com a maldição conectada ao anel em seu dedo.
— Só responde.
Ele suspirou frustrado, se apoiou numa parede e aquela imagem foi meu surto, as mechas úmidas e bagunçadas pelo recente banho, o corpo musculoso marcado pela camiseta branca, a calça de moletom um pouco larga, as mãos no bolso da calça, ombros largos e um sorriso malicioso porque ele sabia que eu estava olhando.
Merda.
— Há uns dois ou três anos.
— Quase três anos e, sendo sincera, eu nunca te vi tão nervoso para uma missão... É só por que é naquela escola ou você está com medo da...
— Não estou com medo.
— Eu te vi sair de um gatinho para um leão em três anos, quer mesmo me enganar?
Ele bufou irritado e começou a secar o cabelo com a toalha que estava em seu ombro.
— Te deixei irritado foi? — Perguntei fazendo um beicinho.
— Para de implicar.
— Se não o que? Vai se casar comigo?
O olhar irritado dele é a melhor partes de implicar com ele. A sobrancelha franzida
— Idiota. — Respondeu jogando a toalha em meu rosto, cobrindo minha visão em tempo suficiente para ele me segurar e eu não conseguir tirar a toalha do rosto.
— O que você está aprontando?
— Só uma brincadeirinha... — Respondeu deixando beijos em meu pescoço.
Uma de suas mãos segurava meus pulsos e outra dedilhou para dentro da minha camiseta, causando um arrepio evidente na minha pele.
Gemi baixinho sentindo os dedos gentis em meu peito. Ouvi ele rir quando tirou as mãos e saiu de cima de mim, me deixando com um gostinho de "quero mais".
— Seu puto. — Disse o puxando para a cama de novo.
Me sentei no colo do rapaz, puxando a camiseta até poder jogar ela em algum canto do quarto. As mãos de Yuta agarraram meu quadril por debaixo da camiseta fazendo um arrepio subir na minha espinha.
Suspirei quando ele começou a abrir a minha calça jeans e fui rápida ao levantar para tirar a peça.
— Vem cá. — Chamou apontando para o rosto.
— O que? Ah não!
— Ficou com vergonha? — Perguntou me puxando até ele.
Senti os beijos em meu pescoço, ele tirou minha camiseta, abriu meu sutiã e se deletou nos meus seios. A língua quente na minha pele, a sua boca mordiscando meu mamilo me fazia perceber que eu tinha muitos pontos fracos quando se tratava dele.
— Por favor, eu quero você cavalgando na minha cara. — Sussurrou no meu ouvido e se deitou na cama, se aprumou para ficar numa boa posição a poucos centímetros do meu rosto, esperando apenas que eu permitisse.
Esse homem vai me levar a loucura.
Pensei quando senti a língua dele entrar em mim.