Capítulo 14: Ninguém Está Morto

47 6 40
                                    

Pelos ressecados em tons cinza azulados recobriam os dez metros que a besta possuía

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Pelos ressecados em tons cinza azulados recobriam os dez metros que a besta possuía. Pareciam espinhos de tão duros que eram. Apenas sua barriga era nua, porém, recoberta por um tipo de carapaça que mais lembravam chapas de ferro. Sua movimentação era parecida com a de um macaco, mas seus rosto remetia a um morcego, com grandes orelhas e um facinho achatado.

Seu rugido era tão alto que quase estoura os tímpanos dos guardas reais a sua frente. A dupla que estava atrás ainda sentia a vibração de seu grito, mas não viam as inúmeras fileiras de dentes serrilhados que preenchiam sua boca durante seu berro.

— A gente vai morrer. — Diz Bhorur soando frio.

A criatura paralisa por alguns segundos e começa a se tremer completamente. Um sentimento de ódio manifestava-se na fera. Seus olhos, antes roxo, passam a ficar cada vez mais esbranquiçados, tomando conta de sua visão. Transbordando um vazio interminável em seu olhar morto e insano. Sem vida. Sem alma. Só dor. Deixando o lado mais primitivo tomar conta daquele animal.

Um segundo rugido estridente é desferido pela criatura. Mais intenso e mais forte que o anterior. Era possível ver as ondas sonoras contorcerem o ar com o grito da fera.

Os guardas reais tenta incessantemente abafar o som com suas mãos, mas seus ouvidos não suportam e mesmo assim sangram, apesar de seus esforços. Nada além de um ruído constante e abafado pode ser ouvindo pelo batalhão. Seus censo de direção e equilíbrio desregulam completamente, deixando-os como bêbados.

A impiedosa criatura não dá a chance dos homens escaparem. Com seus braços enormes ela golpeia um grupo de guarda a sua frente e crava suas amoladas garras em seus frágeis corpos. Quatro homens são empalados e erguidos pela fera. O sangue dos pobres derramam sobre seus dedos e escorrem por seus pelos até o chão.

Os guardas empalados são arremessados nas paredes do casas e estabelecimentos ao lado, enquanto outro grupo é atacado por aquele ser bestial. Um verdadeiro banho de sangue. Um golpe atrás do outro. Poças se formando no chão. E o vermelho se destacando sobre a paleta de cores arenosas daquela rua.

Os olhares de espanto são constante daqueles que assistem a cena apavorados. Mas um sensação de satisfação ainda os percorriam. Ver aqueles que os maltratam e os roubaram serem mortos brutalmente trazia um gosto satisfatório às suas bocas.

O conjurador até tenta conter o monstro com sua magia de terra, mas rapidamente é abatido pela criatura, desfazendo a muralha atrás dos jovens e da fera. Jack aproveita a brecha para fugir. Ele sacode as rédeas do cavalo e a montaria parte em uma rápida cavalgada. A criatura, sem perceber, continua sua chacina.

Eles tomam um certa distância da fera e Bhorur decide olhar para trás. O monstro pareceria os encarar de longe. Estático. Com seus olhos vazio e pelos cobertos de sangue. Apenas assistindo a dupla se afastar cada vez mais.

A cena faz o anão engolir seco.

Seus olho se arregalam em espanto ao ver a besta se contorcer enquanto muda de forma. Era como se sua pele se dobrasse sobre si mesma conforme ela diminuía seus tamanho. Seus braços contorciam para pequenas assas brancas. Que merda é essa? O anão se questionava. Ele não entende como aquela criatura de dez metros poderia virar um pequeno pássaro em poucos segundos e sumir nos raios alaranjados do pôr do sol.

REX: A ORIGEMOnde histórias criam vida. Descubra agora