Capítulo 13: Reencontros

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— Olá velho amigo! — Dizia o ruivo

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— Olá velho amigo! — Dizia o ruivo.

Em seu entorno, Bhorur e Indra encontravam-se na mesma situação do jovem, cada um de um lado e presos em cadeiras. As suas bocas estavam amordaçadas, saindo apenas sons abafados ao tentar se comunicar com o garoto.

A situação deixa Jack inseguro. E logo atrás do trio, dois guardas enormes bloqueavam uma das únicas saídas daquela sala, que mais lembrava um escritório. Fora a porta, a janela atrás de Dorian era a última opção de fuga, tornando mais difícil ainda a saída daquele local.

— Sinceramente, achei que estivesse morto. E acredite se quiser, mas fiquei muito triste quando soube da notícia. — Disse o homem ao andar lentamente em círculos. — Eu queria ter o prazer de te matar. E quando soube de sua morte... fiquei mal. — A garota e o anão engolem seco logo em seguida.

Jack tenta transparecer coragem naquele momento, mas notava que a situação não os favoreciam nem um pouco.

— E como você soube?

— As notícias rolam, Jack! — Ele responde com um sorriso sádico no rosto. Sentando em uma cadeira acolchoada, que estava entre a janela e uma mesa larga, ele dispõe seus pés sobre o móvel à frente. — Eu andei pesquisando sobre você, sabia?

— Eu sabia que você gostava de mim, mas não a esse ponto. — Um tom sarcástico soa na fala do ruivo.

O homem pega a adaga de Jack sobre a mesa e a retira da sua proteção, deixando o som da lamina preencher o ambiente. Ela a encara mais de perto, como quem admirava a arma ou seu próprio reflexo.

— Ex guarda real. Um dos melhores. Habilidoso com espada. Uma pena que foi expulso por assassinato. — Ele dá uma pausa em sua fala e olha diretamente para o ruivo enquanto estampa o mesmo sorriso sádico em seu rosto. — Estou certo?

Os dois amigos olham para Jack surpresos e incrédulos com o que acabaram de ouvir. O Jovem range os dentes em raiva, desejando que suas mãos parassem de treme. Ele solta um forte suspiro para tentar se acalmar, mas Dorian continua com as implicações.

— Oh, vejo que não falou para seus amigos ainda. Desculpa estragar a surpresa, pessoal. — Ele solta uma pequena gargalhada, como se se divertisse com esse joguinho. — Foi com essa adaga? A mesma que usou para marca em meu pescoço? — Ele ergue sua cabeça mostrando a pequena cicatriz. — Você gostou de fazer isso, né? Deve ter amado quando enfiou a adaga na barriga daquela garota.

— FOI UM ACIDENTE! — O garoto se debate na cadeira, mas as amarras o impem de se mexer.

Seus amigos assistem a cena assustados.

— Como era mesmo o nome dela? — Ele fecha os olhos enquanto coça sua cabeça. — Lembrei! Sina!

— FILHO DA PUTA! — A sensação era que o quarto se fechava em cima dele, fazendo se sentir maior enquanto expandia em ódio. Isso faz ele se joga para frente como se quisesse levantar, mas falha na tentativa, indo junto com a cadeira de encontro ao chão.

REX: A ORIGEMOnde histórias criam vida. Descubra agora