e nós dois sabemos que corações podem mudar

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Lisboa estava com um brilho especial naquele dia. O sol banhava as ruas de uma luz dourada, refletindo a beleza da cidade antiga e moderna ao mesmo tempo. Celina e Rúben chegaram ao aeroporto, prontos para embarcar para a viagem que, apesar das circunstâncias, havia se tornado uma oportunidade de novas experiências e descobertas.

Celina, ainda tentando se adaptar à ideia de estar em Lisboa, tinha seu coração dividido entre a ansiedade e a curiosidade. Rúben, por outro lado, estava concentrado em garantir que tudo corresse bem. Havia uma sensação de expectativa no ar enquanto eles se preparavam para encontrar a família de Rúben, uma situação que, para ele, significava mais do que simplesmente apresentar uma amiga. Era também uma forma de demonstrar o quanto a amizade e o apoio de Celina eram importantes para ele.

A viagem de avião foi tranquila e, ao chegar a Lisboa, o calor e o cheiro das ruas portuguesas receberam os dois de maneira acolhedora. Rúben dirigiu o carro alugado, e Celina observava a cidade pela janela, tentando absorver o ambiente. Eles conversaram animadamente sobre as coisas que poderiam explorar juntos, desde os pontos turísticos até os lugares que Rúben considerava ser especiais para sua família.

Finalmente, chegaram à casa dos pais de Rúben. Era uma casa charmosa, com uma fachada clássica e um jardim bem cuidado, situado em um bairro tranquilo. Rúben estacionou o carro e ajudou Celina a desembarcar, seu rosto iluminado por um sorriso nervoso.

— Estamos aqui — disse Rúben, olhando para Celina com um olhar que misturava ansiedade e empolgação. — Vamos nos preparar para entrar.

Celina deu um sorriso encorajador. Ela sabia que o encontro com a família de Rúben era uma parte importante para ele e estava disposta a dar o melhor de si para que tudo corresse bem.
Lisboa estava deslumbrante com a luz suave do entardecer. O calor do verão envolvia a cidade em um abraço caloroso enquanto Celina e Rúben se preparavam para um jantar em família. A casa dos pais de Rúben, situada em um bairro pitoresco da cidade, estava vibrando com uma sensação de aconchego e tradição.

Ao entrarem, foram recebidos por Dona Bernadete e Senhor João, que estavam prontos para recebê-los com uma hospitalidade genuína e calorosa.

— Rúben, meu querido! — exclamou Dona Bernadete, com um sorriso brilhante, enquanto abraçava o filho. — E você deve ser a Celina. É um prazer conhecê-la finalmente!

Celina, um pouco nervosa, retribuiu o sorriso e o abraço com um toque amistoso.

— Prazer em conhecê-la, Dona Bernadete — disse Celina, com um tom simpático. — Rúben tem me falado muito bem sobre a sua família.

Dona Bernadete riu suavemente, enquanto puxava Celina para dentro da casa.

— Ah, ele sempre fala bem das pessoas que gosta. Venha, entre. Estamos tão felizes em ter você aqui.

O pai de Rúben, Senhor João, apareceu em seguida, estendendo a mão para um aperto firme.

— Olá, Celina. Sou o João, pai do Rúben. É ótimo finalmente conhecê-la. Rúben me contou que você vem de um lugar bem diferente. Como é que você foi parar em Manchester?

Celina apertou a mão de Senhor João, sentindo-se mais à vontade com o gesto amigável.

— Sim, eu sou de um país tropical, o Brasil. Decidi me mudar para Manchester para estudar e trabalhar na área de tecnologia. É uma mudança grande, mas tem sido uma experiência interessante — explicou Celina, tentando manter a conversa fluida e natural.

Dona Bernadete, que estava preparando o jantar, olhou para Celina com curiosidade e entusiasmo.

— Isso é maravilhoso! Manchester deve ser um lugar tão diferente. E o que você faz exatamente na área de tecnologia?

Voltar para Casa - Rúben DiasOnde histórias criam vida. Descubra agora