É, fodeu.
Fodeu, fodeu e fooooodeeeu!
No momento que a vi ajoelhada entre minhas pernas, soube que seria minha perdição.
Várias vezes duvidei de mim mesmo, como quando a vi pela primeira vez ou quando a beijei.
Mas naquele momento...
Rafaela parecia tão pequena e submissa. Os olhos brilhantes e confusos com as próprias ações, mas ao mesmo tempo um ar de tanta determinação e certeza.
O jeito que tinha que erguer suas órbitas castanhas para poder olhar pra mim, com seu cabelo caindo sobre o rosto, os movimentos do corpo e a maciez de suas mãos finas... E ah! Porra! O calor daquela língua!
Senti meu pau latejar na sua garganta.
Odeio admitir isso, me sinto como um tarado nojento, mas ela ter se esforçado para expelir a última gota de mim e ainda ter se deliciado com isso, engolindo tudo, foi do caralho. Essa imagem vai estar presa em minha mente por muito tempo, se não pra sempre.
A única certeza que eu tenho agora é que não tem como voltar atrás. Não tem como eu fingir que não aconteceu ou simplesmente cortar as coisas com ela agora.
Numa onda de prazer e euforia, fiz o que fiz, sem esperar que chegaria a tal ponto, que se destaca pelo fato de que fiquei maluco.
Eu PRECISO da Rafaela.
Preciso de sua pele contra a minha, invadir o entrar de suas coxas, experimentá-la por inteira, sentir seu sabor e meter nela. Quero escutá-la gemendo meu nome, choramingar e gritar a cada chicotada que desfiro em sua pele perfeita.
Quero foder ela, e muito.
Admito que seu convite para sua casa foi tentador. Pude sentir meu pau reagir sob o jeans, imaginando até onde poderíamos ir entre as quatro paredes do seu quarto.
Mas ela merece mais do que isso, uma simples foda segunda-feira à noite.
Embora todo o tesão aposse de meu corpo, continuo com o coração apertando-se pelo seu lado doce.
Às vezes a observando, sinto como se ela só quisesse ser cuidada.
Não sei o que será de nós, se esse relacionamento casual pode chegar à algo a mais, mas estou disposto a tentar.
E por isso que quando entrei no elevador do meu prédio, não coloquei o número do meu andar, e sim de minha irmã.
Assim que cheguei no sétimo andar, puxei meu telefone e liguei pra ela, caminhando em passos firmes pelo corredor.
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Doce Como Café Preto
RomanceFadada a conhecer caras sem vergonhas e garotas ilusionais, Rafaela estava para desistir de conhecer alguém legal quando um raio a acertou: Hugo. Um garçom simpático de uma das cafeterias mais famosas de Porto Alegre. Oferecendo um simples café em u...