Capítulo 10

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É, fodeu

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É, fodeu.

Fodeu, fodeu e fooooodeeeu!

No momento que a vi ajoelhada entre minhas pernas, soube que seria minha perdição.

Várias vezes duvidei de mim mesmo, como quando a vi pela primeira vez ou quando a beijei.

Mas naquele momento...

Rafaela parecia tão pequena e submissa. Os olhos brilhantes e confusos com as próprias ações, mas ao mesmo tempo um ar de tanta determinação e certeza.

O jeito que tinha que erguer suas órbitas castanhas para poder olhar pra mim, com seu cabelo caindo sobre o rosto, os movimentos do corpo e a maciez de suas mãos finas... E ah! Porra! O calor daquela língua!

Senti meu pau latejar na sua garganta.

Odeio admitir isso, me sinto como um tarado nojento, mas ela ter se esforçado para expelir a última gota de mim e ainda ter se deliciado com isso, engolindo tudo, foi do caralho. Essa imagem vai estar presa em minha mente por muito tempo, se não pra sempre.

A única certeza que eu tenho agora é que não tem como voltar atrás. Não tem como eu fingir que não aconteceu ou simplesmente cortar as coisas com ela agora.

Numa onda de prazer e euforia, fiz o que fiz, sem esperar que chegaria a tal ponto, que se destaca pelo fato de que fiquei maluco.

Eu PRECISO da Rafaela.

Preciso de sua pele contra a minha, invadir o entrar de suas coxas, experimentá-la por inteira, sentir seu sabor e meter nela. Quero escutá-la gemendo meu nome, choramingar e gritar a cada chicotada que desfiro em sua pele perfeita.

Quero foder ela, e muito.

Admito que seu convite para sua casa foi tentador. Pude sentir meu pau reagir sob o jeans, imaginando até onde poderíamos ir entre as quatro paredes do seu quarto.

Mas ela merece mais do que isso, uma simples foda segunda-feira à noite.

Embora todo o tesão aposse de meu corpo, continuo com o coração apertando-se pelo seu lado doce.

Às vezes a observando, sinto como se ela só quisesse ser cuidada.

Não sei o que será de nós, se esse relacionamento casual pode chegar à algo a mais, mas estou disposto a tentar.

E por isso que quando entrei no elevador do meu prédio, não coloquei o número do meu andar, e sim de minha irmã.

Assim que cheguei no sétimo andar, puxei meu telefone e liguei pra ela, caminhando em passos firmes pelo corredor.

Doce Como Café PretoOnde histórias criam vida. Descubra agora