não há amor

9 0 0
                                    

Joseph se desculpou com os convidados e foi até a área onde estava a comida. Ele amava doces. Ele se esgueirou até a mesa e pegou um dos doces, comendo-o. Não havia ninguém lá. Era o momento perfeito para os sequestradores agirem.

Os sequestradores se moviam com eficiência silenciosa e praticada, cercando Joseph por todos os lados. Antes que ele pudesse reagir, eles cobriram sua boca com um pano que tinha um sedativo e o agarraram, começando a arrastá-lo para longe.

Joseph pensou que fossem guardas ou convidados, mas quando um dos homens colocou um pano em seu rosto, ele percebeu que não era algo planejado. Ele lutou, mas acabou desmaiando devido aos efeitos da droga.

Jack observou de longe enquanto seus cúmplices carregavam Joseph até a carruagem, dando um suspiro de alívio.

Ele sabia que o que eles estavam fazendo era errado, extremamente errado, mas o amor havia cegado seu julgamento. Ele simplesmente não podia deixar o homem que ele amava se casar com outra pessoa.

Jack assentiu para indicar que havia entendido. Com o coração ainda acelerado pela adrenalina, ele se aproximou da carruagem e subiu, sentando-se em frente ao inconsciente Joseph, encarando seu rosto.

Todos no Reino começaram a procurar pelo príncipe, e ninguém encontrou nada. Foram horas de viagem até chegarem a uma fazenda que Jack havia comprado com muitos anos de trabalho. Joseph ainda estava inconsciente, pois havia inalado muito sedativo.

A viagem até a fazenda durou horas, e durante esse tempo, Jack observou nervosamente Joseph, que ainda estava inconsciente devido aos efeitos do sedativo. Ele sabia que tinha sido necessário sequestrá-lo, mas a culpa incomodava sua consciência. No entanto, ele tentou afastar esses pensamentos, concentrando-se no fato de que ele estava com ele agora.

Quando finalmente chegaram à fazenda, Jack saiu gentilmente da carruagem e ajudou os homens a carregar Joseph para dentro de casa.

Joseph finalmente começou a acordar. Ele estava inconsciente há horas, ele tocou sua própria cabeça, sentindo-a girar e doer. Ele olhou ao redor, não havia janelas, era apenas um quarto vazio, diferente de qualquer outro que ele já tinha visto. Onde diabos ele estava? O príncipe saiu da cama com dificuldade, caminhando até a porta, que estava trancada. Jack observava tudo do canto do quarto, imóvel, sabendo que Joseph ainda não havia notado sua presença.

Jack observou Joseph se esforçar para se orientar, sua cabeça enevoada pelos sedativos ainda presentes em seu sistema. Ele sentiu uma pontada de culpa ao vê-lo segurar suas próprias mãos, confuso e preso. Estava claro que Joseph não entendia o que estava acontecendo ou por que ele estava ali.

Jack sabia que tinha que falar, mas não sabia como começar. Não era assim que ele havia imaginado que seria o reencontro deles.

ㅡ Joseph.

Ele disse suavemente, quebrando o silêncio. Quando o príncipe ouviu a voz de Jack, e imediatamente se virou para onde ele estava.

ㅡ Você... você me sequestrou?

Perguntou, incrédulo. Aquele quarto parecia algum tipo de cativeiro, mas bonito e com muitos quadros estranhos.

Jack sentiu uma pontada de culpa ao ouvir a surpresa na voz de Joseph. Ele sabia que sequestrá-lo era a última coisa que ele esperaria.

Ele assentiu levemente, confirmando a pergunta de Joseph.

ㅡ Sim, eu sequestrei você.

Ele deu mais alguns passos para frente.

ㅡ Não se aproxime!

ㅡ Joseph, por favor, me escute.

Ele implorou, dando um passo à frente mais uma vez.

O destino do príncipeOnde histórias criam vida. Descubra agora