Joseph era um príncipe aclamado por muitos naquele reino, sempre ajudava os pobres e as vezes fazia doações para a caridade. Sua vida real parecia perfeita, prevendo longos e longos anos de riqueza e luxúria. No entanto, ele acabou conhecendo alguém...
Finalmente no Reino, Claude colocou Joseph na cama, depois de ter cuidado de seus ferimentos. Ele esperou ansiosamente que seu irmão acordasse. Quando Joseph finalmente abriu os olhos, ele olhou para Claude.
ㅡ Irmão?
Ele ainda estava desorientado. Claude sorriu gentilmente para Joseph, aliviado por vê-lo acordado.
ㅡ Sim, sou eu. Estou aqui. Você está seguro agora.
ㅡ Seguro?? Sério mesmo? Mas e Jack?
ㅡ Não se preocupe com ele. Ele.. se foi.
ㅡ Oh, por Deus..
Claude abraçou seu irmão, envolvendo Joseph em seus braços, protetoramente.
ㅡ É meu dever como seu irmão mais velho protegê-lo.
Ele disse, sua voz cheia de afeição.
ㅡ Eu faria qualquer coisa para mantê-lo seguro. E.. tem alguém que também quer vê-lo.
Joseph ficou surpreso, olhando para Claude, que gentilmente abriu a porta, revelando Mary, que assim que seus olhos encontraram os de Joseph, ela saiu correndo e saltou sobre a cama, o abraçando com lágrimas nos olhos.
ㅡ Joseph!
ㅡ Mary!
Eles se abraçaram, mesmo não sentindo um amor tão verdadeiro, ainda assim, era mais honesto e saudável que o relacionamento que o príncipe havia passado com Jack.
ㅡ Céus, você não sabe o quanto eu estava preocupada!! o que fizeram com o seu rostinho??
Ela disse, enquanto acariciava o rosto meigo do príncipe, vendo seus machucados cautelosamente.
ㅡ Me perdoe.. Eu não fui homem suficiente pra fugir daquela situação mais cedo. Te deixei.. sozinha no altar, eu realmente.. sinto muito.
ㅡ Não se desculpe! está tudo bem. Você não precisa me explicar, eu acredito em você! Eu.. nunca deveria ter te deixado sozinho durante a festa de qualquer jeito.
Claude assistiu ambos conversando, e achou que aquele era um bom momento para sair e dar privacidade aos noivos.
O rapaz saiu do quarto, caminhando pelo corredor, vendo sua amável esposa no final dele.
ㅡ Querido! eu já cuidei do Homem que me pediu.
ㅡ Oh, mesmo?
ㅡ Sim! todos os meus fiéis seguidores deram um fim nele, não se preocupe.
ㅡ Sempre soube que você daria um jeito.
ㅡ Bem, é o mínimo que eu posso fazer.. por você ter me protegido durante aquela caça às bruxas.
ㅡ Shh, não fale isso em voz alta. Venha, vamos comer algo juntos.
Claude sempre disse que se casaria com alguém especial, alguém que merecesse ser rainha algum dia. Quando ele visitou uma vila distante, durante uma chacina de mulheres ruivas, ele se encantou no primeiro momento em que seus olhos encontraram os olhos em fúria da mulher, que mesmo com tanta rebeldia, correu até o príncipe pedindo ajuda. Aquilo foi suficiente para Claude acolher e amar aquela camponesa pro resto de sua vida.
Toda aquela confusão na família real durou pouco. Claude finalmente se tornou rei, e começou a ser mais presente e responsável com seu Reino, enquanto Joseph continuava sendo o príncipe humilde e gentil que sempre foi, ajudando todas as vilas e casas distantes, mas ao mesmo tempo, que faziam parte de seu Reino.
Jack nunca mais deu sinal de vida. Ele recebeu uma maldição cruel. Viveria tendo pesadelos e sendo perseguido por sombras sussurantes. Era uma magia boba de bruxa, mas que funcionava perfeitamente. Houve um dia que Jack não aguentava mais ouvir gritos e lágrimas dos fantasmas, dando fim a sua própria vida na mesma floresta da qual beijou Joseph pela primeira vez, ele teria deixado um quadro ao lado de seu corpo.
Demorou tempo até que guardas encontrassem o quadro, e sem mais sinal do corpo. Eles rapidamente entregaram o quadro ao rei, que cogitou em jogar fora, mas acabou aceitando aquele presente como um pedido de desculpas de Jack para todo o Reino, afinal, Claude não tinha um coração de pedra.
Joseph agora se arrumava, enquanto Mary entrava no quarto segurando o quadro, colocando em um suporte, o fechando dentro de um vidro.
ㅡ O que é isso?
ㅡ É uma pintura que acharam sua na floresta.
ㅡ Uma pintura minha?
Joseph se aproximou da pintura, olhando-a cautelosamente. Ele se lembrou de Jack, mas, apenas dos momentos felizes, e nem tanto dos momentos tristes.
ㅡ É um belo quadro.
ㅡ Sim, você está lindo nele.
Joseph sorriu grato com o presente, se virando e saindo de seu aposento, levando sua esposa, dando início a mais um dia dentro da realeza, ajudando os pobres e fortalecendo a boa imagem da nova geração da família real.
O Reino nunca viveu anos tão gentis e confortáveis. Sem fome, sem dor, apenas festas e muita comida. Poucos reclamavam da forma que Claude administratava o Reino, e muitos elogiavam o comportamento e humilde dos príncipes e princesas.
Claude e sua esposa tiveram somente um filho, enquanto Joseph e Mary apenas adotaram um cachorro que encontraram na floresta.
Joseph sempre sentia que aquele cachorro era especial, pois ele nunca, nunca se afastava de si, independente de onde estivesse. O animal sempre chorava durante a noite, e só conseguia dormir se estivesse ao seu lado. Mary foi contra a idéia de nomear o cachorro, mas o príncipe decidiu;
ㅡ Irei te chamar de Résurrection, pois... você parece ter sofrido muito na vida passada, hein?
O cachorro latiu, e o jovem príncipe riu da situação, abraçando seu amado cachorro, e seguindo sua vida. Joseph sentia que todos tiveram seu final feliz. Afinal, ele estava casado com alguém que o amava, seu irmão tinha uma vida boa, e aquele cachorro.. era como se Jack também estivesse vivendo uma boa vida, tendo finalmente o amor e companhia de Joseph, mesmo depois da morte, sem mais dor e Jogos cruéis que custavam a felicidade e paz de ambos.
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