Capítulo 14 - Flores e surpresas na primavera

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Algum tempo depois...

Karen acorda do sono da tarde. Woosung se aproxima da cama e deita ao seu lado, a abraçando, ele a beija.
- Finalmente a bela adormecida acordou, não está com fome?
- Não... Mas o que você fez pra gente?
- O que você me pediu, espaguete à bolonhesa. Segui a receita da sua mãe à risca, só estou esperando a sua aprovação.
- Não tô afim não, tem sorvete?
- Você estava falando direto desse espaguete, não quer mais?
- Ai amor... Depois eu como, prometo.
- Estou preocupado com você, só come besteira e está dormindo demais. Se for alguma anemia?
- Woo, tenho saúde de touro. Só estou querendo comer algo diferente do que temos em casa.
- Então, já sei! - Ele a abraça fazendo conchinha. - Vamos jantar fora, você escolhe onde.
- Sério?
- Tudo para te satisfazer... - Ele a beija no pescoço e no rosto, até chegar em seus lábios, dando um beijo longo.

Ao interromper o beijo com um selinho, Woosung dá um tapa na bunda dela.
- Tome um banho e se arrume, vamos dar um rolê por aí.
- Tá bom, oh homem gostoso que eu arrumei! - Exclama ao puxá-lo para cima de si.
- Apetite para sexo você tem né?
- Sempre amor, vem aqui!

Karen o agarra pelo pescoço e entrelaça suas pernas em volta do quadril dele. Os dois se beijam e com carícias ousadas, iniciam o ato.

Enquanto isso...

Seika está novamente no consultório de sua psicóloga. Duas vezes por semana, ela senta naquela poltrona para falar coisas que não tem conseguido falar com mais ninguém, exceto com uma outra pessoa, e com essa, Seika tem tido total confiança em expôr tudo que se passa na sua mente e coração.

A senhorita Park se aproxima, colocando uma caneca de chá de frutas silvestres diante dela sobre a mesa..
- Está como você gosta Seika.
- Obrigada. - Ela agradece e ao pegar a caneca, sente o aroma do chá enquanto sopra o mesmo.

Doutora Park senta diante dela no outro lado da mesa e deixando de lado suas anotações, a encara com doçura.
- Como você se sente hoje?
- Um pouco melhor comparado com a semana passada, eu acho.
- Isso é bom, não é?
- Acho que sim.
- Os sonhos continuam te assombrando?

A pergunta da psicóloga a fez se recordar daquele dia.

Mingi abriu a porta do seu quarto e mesmo Jeon o atingindo no ombro, parte pra cima dele para me salvar. Eles ficaram em luta corporal, mas Jeon estava em vantagem, ele atira novamente em Mingi. E ao ver a besteira que fez, olhou para Seika e a pôr a arma contra a sua própria cabeça, disse antes de disparar.
- Me desculpe, Seika... Eu te amo.

Por muitas noites, Seika foi atormentada com pesadelos, revivendo este momento, a deixando ainda mais depressiva. Mas na última semana, mesmo recordando de cada detalhe, ela se sente mais leve e menos triste.
- Nem tanto, estou conseguindo dormir a noite inteira. - Ela responde com um sorriso.
- Fico feliz em ouvir isso, e o Mingi? Tem o visto?
- Na verdade, não. - Ela responde pausadamente. No caminho do consultório, ela havia passado em frente à livraria, parou por um instante e conseguiu vê-lo de longe, estava atendendo duas moças. Mas logo seguiu o seu caminho para não ser vista.

Ao terminar a sessão, Seika caminha pelo parque, admirando as flores que a primavera trouxe. O cheiro delas é relaxante e ela parecia sem pressa o trajeto que faz. Como sempre, lá estava seu novo amigo e confidente, sentado no banco de madeira, segurando uma rosa branca. Ela sorri e ao se aproximar dele, ele a olha de volta e retribui o sorriso.
- Olá Seika, tudo bem?
- Oi Jin, estou bem sim e você?
- Estou feliz em te ver. - Ainda sorrindo, o belo rapaz lhe entrega a rosa. - Pra você!
- Obrigada! - Diz ao cheirar a mesma.
- Para perfumar e alegrar mais o seu dia.
- Você é um fofo! - Ela o beija no rosto em agradecimento.

Ela senta ao seu lado e põe a cabeça em seu ombro.
- E como foi a sessão?
- Foi boa, pena que a Doutora Park acredita que são as sessões que estão me fazendo bem.
- Ah, não tire o mérito da Doutora, ela estudou muito pra isso!
- Eu sei, reconheço o quanto que ela me ajudou. Mas, foi depois que te conheci que as coisas começar a realmente mudar em mim.
- Fico feliz por isso. - O rapaz segura seu rosto e a beija na cabeça. - Vai ficar ainda melhor, prometo.
- Sabe, às vezes penso que você é um anjo, tipo anjo da guarda.
- Talvez eu seja. - Jin sorri e a olha nos olhos. - Quando vai encarar o Mingi?
- Não sei, sinto muito a falta dele... Mas não sei se Mingi vai querer me ver depois da forma que terminei com ele.
- Só vai saber se tentar, não é?
- Verdade, durante um bom tempo... Ainda o sentia me seguindo à noite até em casa depois de largar do trabalho. Mas depois, ele desistiu.
- Ele parar de te acompanhar não significa que desistiu de você, apenas está respeitando a sua decisão.
- Ah é? Como pode falar isso com tanta certeza?
- Porque se eu fosse ele, nunca iria desistir de você. O amor de verdade não nos permite desistir assim tão fácil, mas por causa dele, conseguimos liberar quem amamos para que elas sejam felizes como escolherem. - Jin diz a olhando profundamente.

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