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São Paulo
Minhas redes sociais afogadas em diversos comentários desde que expuseram meu relacionamento com os meninos, já era quase final de junho e tudo não estava em seu lugar. Julia surtou quando soube surtou, e quase me bateu por não ter contado nada a ela durante esse período em que mantive escondido tudo.
— Alicia Gomez, eu te odeio. - a garota fala e eu dou uma risada
— o amor, ainda tá nessa? - debocho de sua fala e vejo ela dar uma risada fraca — te chamei aqui para me ajudar e você só me xinga
— eu deveria te ignorar - fala brava
— mas não está, então vai me ajudar - dou um sorriso convencido e ela revira os olhos
— desembucha então chata ! - fala sem paciência já
— eu tinha recebido algumas propostas de trabalho, depois que oficializei a minha demissão. E elas foram boas, mas não sei - falo me esticando no sofá
— propostas rivais ? - um sorriso malicioso se formou no canto dos seus lábios
— Santos e São Paulo. Graças a Deus não tive proposta do Corinthians - falo dando uma risada baixa
— tu sempre foi são paulina, né?
— nunca fui de torcer. Só acompanhava o meu pai nos jogos. Inclusive quase morreu quando eu falei que trabalharia no Palmeiras - solto uma risada baixinha e ela sorri
— ai eu imagino ! O pobre te coloca num caminho e de repente tu vai pro contrário. - fala olhando o teto — qualquer pai ficaria revolto
— eu amo o meu velhote, agora vou seguir o caminho dele - solto un suspiro longo e olho para ela
— vai aceitar o São Paulo? - me olha boquiaberta
— não posso viver para sempre das minhas economias e nem esperando que a Leila me contrate de volta. - dou um sorriso fraco — sabemos que isso é quase impossível, ainda mais agora que assumi meu relacionamento.
— você sabe que Raphael lambe o chão que você pisa né? Você poderia conversar com ele e arrumar um trabalho no instituto. - coloca a mão em meu ombro e eu a olho de relance
— não amiga, não quero depender dos outros para isso. - faço uma longa pausa respirando fundo — e fora que o São Paulo vai me pagar o mesmo que o Palmeiras pagava.
— se você quer isso minha irmã, eu não posso te impedir - suspira e me da um sorriso fraco — apenas seja feliz tá? E pensa em como você vai contar a eles, já que daqui uns dias terá um jogo contra o São Paulo.
— eu vou pensar em como fazer isso, não vai ser fácil. - suspiro olhando para ela
— por favor, não mude de ideia só por causa deles. Se te faz feliz, apenas siga o teu rumo ! - passa a mão pelo meu rosto em forma de carinho — grite se necessário