Sombra

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Racho meu crânio
Batendo na parede repetidamente,
Arranco minhas pernas
Rasgando meus músculos corajosamente,
Dilacero meus braços
Cortando a pele medrosamente.

Quebro meus ossos
Para sentir algo,
Esfolo meu rosto
Para sair de mim.
Não quero mais me sentir assim.

Virada para o espelho
Rasgo da minha testa em direção ao queixo
Sem olhos, olho para frente
Há uma sombra saindo de "mim", fugindo
Sinto em mim um beijo,
(O sopro da morte).
Não preciso mais ser forte.

Da Alma Para Palavras- PoesiaOnde histórias criam vida. Descubra agora