Não sei se me permito abrir,
Não sei se abaixo os muros,
Não sei o que me permito sentir,
Não sei se me tiro a armadura.
Olhe você, toda confusa,
Você com suas confusões,
Como sempre, me deixando insegura,
Você sem decidir se me quer...
E é assim qur me segura.
Diz querer apenas minha amizade,
Diz agora assim como disse antes,
Mas no antes você me destratou
E no agora está a me confundir com a verdade.
Diz querer apenas minha amizade
Mas morre de ciúmes por qualquer coisa.
Diz querer só minha amizade
Mas me toca em lugares consideráveis.
Diz querer só minha amizade
Mas você acha que não percebo seus olhares?
Como se demoram sobre minha boca,
Desejosos,
Estranhamente... carinhosos...?
Decida-se, meu bem,
Se for para me olhar assim,
Beije-me de uma vez.
Se não me quiser, então deixe-me ir,
Não me prenda a ti
Mas também
Não torne a me olhar com desdém.
Resolva suas confusões
E quando se decidir,
Se resolver que me quer,
Torça para que eu ainda esteja aqui.
Talvez eu esteja...
Mas não egoísta seja e me prenda.
Não me segure...
Como já o faz.
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Da Alma Para Palavras- Poesia
PuisiLeiam os mais recentes. O primeiro foi publicado em 2021, então tanto minha escrita quanto minhas percepções já mudaram e muito! Podem ser grandes, ou pequenos. Podem representar, ou não, os meus sentimentos. Posto sem compromisso. Todos de minha au...
