T1EP14 - alguém

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isso é um spoiler/presentinho pra vocês :)

de uma música que eu escrevi alguns dias

aí eu achei contexto pra colocar na história

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Em um dia gelado, ele veio até nósAlguém adorava a vida e sua vó que ficou com ele depois de um trágico acidente na casa de seus pais e na casa dele


Alguém não tinha amigos, mas amava conversarEra do Clube do Livro da Escola do LugarO jovem era amável e amava a Outra Alguém Mas Outra Alguém quis ser feliz longe do Alguém


Alguém era feliz, agora é infelizCruel foi o mundo com ele, e ele foi ser triste aliLonge de todos, olhou ao mar, aos rios e ao LugarE com seus bons momentos, se foi de encontro ao luar


Todos falavam que era estranho, Alguém ter ido assimEu era o Alguém, sozinho e infelizMinha missão já acabou, mas prometo que voltareiAté lá, que não exista, como eu, mais um Alguém



DEPRESSÃO: UMA ODE.

Tarde, tarde, vi a Lua Nova
Ninando a Lua Velha;
Temi, temi, Ó Mestre!
A tormenta será vermelha.
(Balada de Sir Patrick Spence.)

I

Ah! o bardo estivesse a par do clima, posto
Que ele fez a balada de Sir Patrick Spence,
Bem saberia que a este luar não pertence
Manter-se calmo, ao temporal predisposto
Mais que ao moldar de nuvens em flocos relapsos,
Ou ao rascunho oco que pranteia em lapsos
E lustra a mudez deste eólico alaúde,
Mas amiúde.
Pois... O brilho da Lua Nova
Com sua luz igual à cova!,
(Que flutua entre a correlata
Argola de fios de prata)
Eu vejo a Lua Velha em seu colo, agourando
A chuva que já vem e a tempestade imensa.
E oh!, o vendaval fosse brisa e fosse brando
E a chuva à noite fosse ágil e fosse densa!
Com frequência acordei com estes sonhos medonhos,
No que meus sonhos,
Hoje talvez fugindo, ganhassem impulso
E assustassem a dor, enrijecendo o pulso.

II

Uma aflição isenta de agonia e treva,
Uma aflição inerte e desapaixonada
Que não encontra escape nem consolo em nada ―
E assim a dor a leva ―
Ó Senhora!, uma vez pálido e desalmado,
Cheio de ideias que ouço gorjear a meu lado,
Durante o longo dia anterior, singelo,
Perambulei à toa sob o céu do Oeste
Com seu peculiar matiz verde-amarelo:
E ainda o faço ― e ainda a dor me reveste!
E as nuvenzinhas como flocos mais acima,
À luz da cúpula estrelada que as anima
E que, flutue atrás ou então flutue entre,
Cintile ou mesmo ofusque-se, em nossa vista adentre:
E esta Lua crescente, fixa tal se fosse
Crescendo em seu riacho inestrelado e doce;
Eu vejo vocês todos em vossa excelência,
E, mais que sentir, vejo vossa graça imensa.

III

Meu gênio falha;
Pois que me valha
Tê-los, se tê-los não aplaca a dor em mim?
Seria vão,
Por mais que eu não
Tivesse aquele verde, e o buscasse sem fim:
Já não espero formas externas me deem
O amor e a vida, que só elas nos proveem.

Salvadores - Uma Fanfic de Paw PatrolOnde histórias criam vida. Descubra agora