Capítulo 8

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Enquanto estou dormindo ouço um barulho de algo se quebrar e a Meg começar a latir.
Coço meus olhos e me levanto,abro a porta e desço até a sala.
As luzes estão apagadas,o que é estranho porque deixei acesas.
Pego meu celular e ligo a lanterna para achar o interruptor, após achar ligo a lâmpada e sou puxada pelos cabelos.

–AIII SOCORRO!!!-grito tentando chamar ajuda e vejo taparem a minha boca.

–Cala a boca-ouço uma voz rouca falar e me sinto apavorada.
Aos poucos a minha visão vai ficando turva e eu apago.

Quebra de tempo:

Sinto muita dor na cabeça,um peso enorme,quando abro os olhos vejo meu pais olhando para mim,me mexo um pouco e vejo que estou no cadeirão da sala.

–Filha tudo bem?-minha mãe pergunta preocupada.

–O que aconteceu aqui?-meu pai pergunta.

–LUCIANE!!!-elas grita e sinto minha cabeça pulsar,toco nela e ela percebe o seu erro.

–Desculpa filha,mas eu e seu pai estamos preocupados e você não responde.

–Eu estou bem,eu não sei o que aconteceu,eu ouvi um barulho e desci para ver, depois disso puxaram meu cabelo e eu apaguei ao taparem a minha boca.

–Você viu quem era?-pergunta meu pai sério chamando a polícia.

–Não só ouvi a voz de um homem.

–Depois da polícia sair,vamos para o hospital,eu já não vou me internar,vocês estão inseguras aqui-afirma preocupado.

–Amor a gente vai trocar as fechaduras e colocar cadeados-ela tenta o tranquilizar.

–Mesmo assim e se acontecesse algo com a nossa filha Monique?-ele fala-Eu não me perdoaria se algo acontecesse com vocês, não posso correr esse risco.

–Ao menos adia para amanhã ás 20 e eu peço para trocarem a fechadura, além de que não sei como o guarda do condomínio não viu o homem,eu e a Lucy ficaremos bem.

–Tudo bem,agora vou falar com a polícia e se prepararem porque vamos ao hospital-ele diz e começa a falar ao telefone.

Tento me levantar para ir para o hospital mas fico tonta e a mamãe me coloca sentada.

–Você tem algum amigo que tenha carro,eu acho que essa hora sendo de noite é perigoso apanhar táxi e você não está bem filha-pergunta a mãe.

O amigo eu tenho,mas ele não presta e eu não queria ver ele,mas se eu não fizer meus pais vão chatear os pais das minhas amigas,mas eu não quero contacto com o Evander, só que não tem opção não é?

–Tenho mãe,mas não acha que é um encomodo, são 18:30.

–Ele deve ir para locais mais tarde Luciane, então ligue para ele,a polícia chegou e os vizinhos já estão se atordoando,vou lá ver-diz indo para fora.

Chamada on Vanderzinho:

   Oi Evander, desculpa o incomodo.

Oi Lucy,o que precisa?

Eu e meus pais precisamos de carona para o hospital.

Aconteceu algo?

Sim,eu te explico se você vir.

Claro estou saindo de casa agora.

Ok.

Chamada off Vanderzinho.

Meu perfeito imperfeito!!Onde histórias criam vida. Descubra agora