| Capítulo 4: Memórias de Um Mundo Esquecido II final. |

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Elara ainda estava perplexa, tentando processar tudo o que havia testemunhado, a violência que pensara extinta por milênios agora ressurgia, e Hope, um homem misterioso com poderes inexplicáveis, parecia estar no centro disso tudo, ela olhou para ...

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Elara ainda estava perplexa, tentando processar tudo o que havia testemunhado, a violência que pensara extinta por milênios agora ressurgia, e Hope, um homem misterioso com poderes inexplicáveis, parecia estar no centro disso tudo, ela olhou para ele, tentando compreender a gravidade de suas palavras.

Elara -Você realmente viu o Fim de Todas as Coisas? Como é possível? E como você sobreviveu?

Hope a encarou, seus olhos revelando uma profundidade de conhecimento que Elara não conseguia alcançar, Imena estava ao seu lado, silenciosa, com um olhar calmo e sereno, como se já tivesse aceitado tudo o que havia acontecido e o que ainda estava por vir.

Hope a encarou, seus olhos revelando uma profundidade de conhecimento que Elara não conseguia alcançar, Imena estava ao seu lado, silenciosa, com um olhar calmo e sereno, como se já tivesse aceitado tudo o que havia acontecido e o que ainda estava...

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Hope -Sim, eu vi, eu e Imena estávamos lá quando o mundo literalmente se desfez diante de nós, mas sobreviver... Bem, sobreviver foi uma questão de poder, não de sorte.

Ele cruzou os braços e olhou para o horizonte, como se estivesse revivendo os eventos em sua mente.

Elara -Poder? Que tipo de poder poderia permitir que você sobrevivesse ao Fim de Todas as Coisas?

Hope -Não é um poder comum, e honestamente, não vou explicar como isso existe, há coisas que não podem ser explicadas, pelo menos não do jeito que estamos acostumados a entender o mundo. - Ele fez uma pausa e olhou diretamente para Elara. - -Mas o que você precisa saber é que meu poder protege Imena a todo custo, se algo a ameaça, eu elimino isso, seja uma pessoa, um objeto, ou qualquer coisa que traga mal a ela, é automático, uma extensão de mim, alguém encosta nela com má intenção, e eu sequer preciso pensar: essa pessoa morre de maneira aleatória, pode ser uma queda, um colapso interno, ou simplesmente desaparecer, o que importa é que o mal nunca chega perto dela.

Imena manteve-se em silêncio, mas o leve sorriso em seus lábios mostrava que ela estava completamente ciente do poder devastador de Hope, Elara ficou atônita, isso explicava o porquê de ele ter sido tão implacável com os dois homens minutos antes.

Imena manteve-se em silêncio, mas o leve sorriso em seus lábios mostrava que ela estava completamente ciente do poder devastador de Hope, Elara ficou atônita, isso explicava o porquê de ele ter sido tão implacável com os dois homens minutos antes

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Elara -Então... seu poder é, essencialmente, matar qualquer coisa que ameace Imena?

Hope -Sim, mas não estou aqui para discutir moralidade ou justificar isso, o que importa é que, se ainda existem pessoas com poderes como o meu, ou algo semelhante, isso significa que algo está acontecendo, esse retorno da violência... não é aleatório.

Elara -Mas como isso tudo está relacionado ao que está acontecendo agora? Às armas de fogo, à violência ressurgindo?

Hope esfregou a testa, pensativo, e então apontou para o chão, ele deu um soco firme no solo futurista abaixo deles, e a terra ao redor rachou com um estrondo, as camadas de metal e concreto começaram a se desmoronar, revelando uma rua antiga, quase arqueológica, embaixo de toda aquela modernidade, a via era de pedra e as fachadas dos edifícios ao redor tinham uma estética muito diferente da tecnologia avançada ao redor, era um fragmento do passado, intacto sob a pele futurista da cidade.

Hope -Veja isso, tudo o que você conhece agora, todas as tecnologias, as leis, e essa paz... são construções, o mundo evoluiu após o Fim de Todas as Coisas, mas o passado não foi completamente apagado, está enterrado, escondido sob camadas de modernidade, como uma cidade sobre a outra, os governos mudaram, sim, eles tiveram que mudar sua postura, mas isso aqui... - Ele apontou para a rua antiga. -Isso ainda está aqui, esperando ser descoberto, eles tentaram enterrar o passado, mas esqueceram que não se pode apagar o que já existiu.

Elara observou a rua antiga, quase como se fosse um fóssil de uma era perdida, aquilo a fez questionar tudo o que havia aprendido sobre o mundo, o Fim de Todas as Coisas não havia sido uma simples transição para a paz, mas sim um evento que redefiniu a própria estrutura da realidade, e agora, com a violência voltando, parecia que as cicatrizes daquele evento estavam voltando à tona.

Hope -Quando o Fim de Todas as Coisas aconteceu, eu levei Imena para um lugar seguro, vi o mundo desmoronar e a própria ficção da nossa realidade ser apagada, mas, graças ao meu poder, nada aconteceu a ela, nós flutuamos em um vazio branco, onde não havia nada, nem mesmo o tempo, e então, de repente, tudo foi reconstruído diante de nós, as regras mudaram, a realidade mudou, mas nós lembramos, e agora, essas mudanças estão revertendo, e eu não sei exatamente por quê, talvez algo esteja quebrando as regras de novo.

Elara ainda estava processando tudo o que Hope disse quando ele se virou para ela com um olhar sério.

Hope -Escuta, se você realmente quer respostas, não as encontrará aqui na cidade, tudo aqui é uma fachada, o que você procura está fora daqui, nos lugares que os governos tentaram esconder, comece sua investigação lá.

Elara respirou fundo, Hope estava certo, ela sabia que não podia confiar cegamente no que os chefes do Governo pela Paz Mundial haviam dito, se quisesse respostas reais, teria que explorar além das fronteiras seguras da cidade, indo para os lugares onde o passado ainda estava enterrado, ela olhou para Hope e Imena, agradecida.

Elara -Obrigada, eu vou seguir esse caminho, e talvez encontre a verdade por trás de tudo isso.

Hope assentiu silenciosamente, enquanto Elara se afastava, determinada a descobrir a verdade escondida no passado esquecido.

Fim do Capítulo 4 de E se eu soubesse o que é violência?

E se eu Tivesse Poder? VI: AlternativeOnde histórias criam vida. Descubra agora