Akuma saiu dos escombros da Torre da Harmonia com dificuldade, o coração de gelo em seu peito mantendo-o vivo, mas seu corpo ainda fraco após a traição de Elara, cada passo era uma batalha, mas sua determinação era inabalável, ele tinha um objetivo: Londres. Elara tinha que ser detida, e ele não pararia até que isso acontecesse.
Enquanto avançava pela cidade devastada, o vento frio soprava em seu rosto, misturando-se com a fumaça e o caos ao redor, subitamente, ele sentiu a presença de algo familiar, parou de andar e entrou em postura de combate, seus olhos escaneando o ambiente, ele sabia que não estava sozinho.
Então, eles surgiram. Aether, Siphon, Tempest e Phantom – os aliados de Elara, seus rostos estavam cheios de desprezo enquanto cercavam Akuma, rindo dele, eles podiam ver sua fraqueza, e a confiança irradiava de cada um deles.
Aether (rindo) -Akuma, você mal consegue ficar de pé, e ainda assim quer lutar? Isso é patético.
Siphon (com um sorriso sinistro) -Você está respirando agora... mas por quanto tempo?
Tempest -A Torre caiu, o Governo pela Paz Mundial se foi... e você ainda acha que pode nos parar?
Akuma soltou uma risada curta, apesar de sua condição.
Akuma -Eu poderia... se não estivesse... me sentindo... tão destruído... Mas, vamos ver... quem ri por último... haha.
De repente, duas figuras apareceram à sua frente, interpondo-se entre ele e os vilões, Hope e Imena, Hope olhou com calma para Akuma, e com uma expressão séria, falou:
Hope -Você não precisa lutar agora, vá para Londres, eu cuido deles.
Os vilões começaram a rir ainda mais ao ver Hope, como se não acreditassem na ousadia dele.
Phantom -Você? Vai nos parar? Que piada é essa?
Tempest -Acham que são heróis agora? Dois contra quatro? Mesmo com Akuma, vocês não têm chance!
Akuma apenas sorriu, sua respiração ainda pesada, ele olhou para Hope, avaliando a situação, e com um aceno de cabeça, agradeceu.
Akuma -Eu te devo uma... Mas por que está fazendo isso, Hope?
Hope, sem tirar os olhos dos inimigos à sua frente, respondeu com uma firmeza quase fria.
Hope -Eu faço o que faço por uma única razão... Faço isso por Imena, tudo o que importa é que ela esteja bem, só isso.
Akuma soltou outra risada, cansada, mas sincera.
Akuma -Ah, o amor... sempre tão... complicado, né? Haha... Boa sorte, então.
Sem hesitar, Akuma começou a caminhar para longe, em direção a Londres, mesmo sabendo que os vilões não o deixariam ir tão facilmente.
Siphon -Você não vai a lugar nenhum, Akuma!
Quando os vilões tentaram avançar para impedi-lo, Hope deu um passo à frente, seu corpo se movendo automaticamente em defesa de Imena, que permanecia ao seu lado.
Hope (calmo e ameaçador) -Se tentarem chegar perto dela, vocês não vão gostar do que vai acontecer.
Aether, Siphon, Tempest e Phantom hesitaram por um momento, o olhar de Hope era frio e implacável, e por algum motivo, uma sensação de perigo os cercou, eles sabiam que algo estava errado, mas não conseguiam identificar exatamente o que.
Phantom (confusa) -O que você acha que pode fazer contra todos nós?
Hope apenas sorriu, um sorriso frio, quase imperceptível.
Hope -Não importa o que vocês pensem que podem fazer, se ameaçarem Imena, vocês simplesmente desaparecem, tentem a sorte.
O silêncio que se seguiu foi opressor, e, por um momento, os vilões pareceram reconsiderar seus próximos movimentos, Akuma olhou para trás, dando uma última olhada.
Akuma -Divirtam-se, vocês dois... Haha.
Com isso, Akuma se afastou, desaparecendo na direção de Londres, enquanto Hope permanecia firme, encarando os vilões com uma determinação sombria.
Fim do Capítulo 13 de E se eu tivesse poder? VI: Alternativo
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E se eu Tivesse Poder? VI: Alternative
AdventureEm 3077, em um mundo utópico, outrora um modelo de paz e harmonia, começa a experimentar um retorno inesperado da violência, a policial Elara, acostumada com uma rotina tranquila, se vê diante de uma série de incidentes inexplicáveis que desafiam a...