ℰ𝓈𝒸𝑜𝓁𝒽𝒶 𝒞𝑒𝓇𝓉𝒶

32.

JAMES GRIFFIN

— Eu tenho uma surpresa — Emma virou o rosto na minha direção, após ajeitar os objetos na prateleira do seu escritório.

Estávamos na sua galeria, ajeitando os últimos detalhes da sua galeria. Tudo já estava em ordem. A loira tinha conseguido focar em finalizar os seus quadros nos últimos dias, sendo tempo o suficiente para terminar com as obras no imóvel.

O lugar ficou incrível. Estava com alguma paredes brancas e outras em um tom de creme meio amarelado com linhas abstratas desenhadas, os quadros já estavam presos nas paredes com molduras bonitas.

Tinham algumas vigas espalhadas pelo espaço amplo, com uma arquitetura renascentista de tirar o fôlego. As janelas altas e grandes traziam luz natural do lado de fora, deixando o ambiente ainda mais surpreendente.

O piso era de tábuas corridas em um tom de marrom claro, combinando com a decoração com algumas plantas, uma área com um bar cheio bebidas e os lustres brilhantes.

Emma ficou encantada com o resultado final, até chorou de felicidade enquanto dava pulinhos e batia palmas. Eu estava tão orgulhoso, me sentia feliz por apenas por vê-la com tanta felicidade.

Caminhou até mim, pousando as mãos no meu peitoral enquanto inclinava a cabeça para trás para me olhar melhor.

— E o que seria?

— Se eu contasse não seria surpresa, espertinha. — bati com o indicador na ponta do seu nariz, depois cravei minhas mãos na sua cintura, puxando-a para perto. — Você saberá amanhã.

Deu um tapinha no meu ombro, choramingando.
— Sabe que odeio ficar curiosa, James.

— Tudo por um bem maior — aproximei meu rosto do seu, pronto para beija-la, mas fomos interrompidos por uma batida na porta.

Nos afastamos e ela disse para a pessoa entrar, não demorou muito para Flávia aparecer.

— Desculpe interromper, mas está na hora. — avisou e logo saiu depois de nos lançar um sorriso contido.

Emma esfregou as mãos uma na outra, demonstrando sua ansiedade, depois passou elas pelo seu vestido vermelho que era colado no seu corpo, contornando todas as suas curvas deliciosas. Ele era de ombro a ombro e tinha mangas longas rendadas.

O cabelo estava preso no alto da cabeça de forma elegante, o rabo de cavalo com cachos feitos pelo babyliss. Uma maquiagem marcante, evidenciando ainda mais os seus olhos escuros, assim como o batom forte nos lábios grossos, que os deixavam ainda mais irresistíveis. Ela inteira me deixava.

O scarpin preto com um solto agulha a deixa bons centímetros mais alta, mas ainda sim, não o suficiente para me alcançar e os acessórios dourados complementavam o seu look.

Essa mulher era linda de uma forma inexplicável. Tão incrivelmente maravilhosa que me deixava embasbacado, bobo diante de tanta beleza.

— Ei — segurei as suas mãos, beijando os seus dedos. — Não precisa ficar nervosa. Vai dar tudo certo, ok? Seus quadros são perfeitos, todos vão adora-los, e mesmo que não vende nenhum, o que eu acho extremamente impossível, estarei ao seu lado, em todos os momentos, tá bem? Assim como os nossos amigos, nossa família.