Idiosyncracy {Dazai x MCU}

Capítulo 18: Encontro no Dock

Dinah está infeliz, como sempre.

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Dazai já conheceu muito mais justiceiros do que gostaria. Na verdade, ele acredita que poderia ter vivido uma vida semi-feliz, embora esperançosamente ainda muito curta, sem ter conhecido nenhuma dessas pessoas. Mas ele tirou a palha curta da vida, não foi?

Frank Castle, Jessica Jones, o Demolidor-- falando sério, falando dele, ele realmente não entende por que poucas pessoas sabem sua identidade. Ele pode lutar sem os olhos, dada a máscara sólida que os cobre, e passou um tempo deprimente indo de igual para igual contra Wilson Fisk, com quem Matthew Murdock também estava lutando dentro dos tribunais... que também é cego. Ele acha um pouco estúpido, honestamente, que a cidade não saiba de sua identidade, e realmente coloca o nível geral de inteligência das pessoas que vivem aqui em perspectiva.

Provavelmente, a essa altura, Mori já sabia há muito tempo quem era Daredvil, além de informar os outros Exectuives desse fato, Kouyou estava trabalhando bastante nessa operação e, embora não estivesse fisicamente presente, Hirotsu estava mantendo um controle cuidadoso e informando-a, seguindo suas instruções sobre com quem falar sobre recrutamento. Em algum momento, se ela mesma viesse para a América para fazer algumas conexões mais próximas com alguns grupos devidamente construídos dentro da cidade - a Mão sendo um dos notáveis, especificamente - ele não ficaria surpreso. Afinal, ela sempre foi bastante talentosa em convencer as pessoas das coisas.

Ainda assim, Dazai é deixado para, francamente, se debater aqui. Essas pessoas são irritantes, sua moral e a falta dela não se alinham nem um pouco, deixando-o fora de seu alcance. Eles são muito diferentes dele, eles se autodenominam heróis, ou pelo menos heróis adjacentes. A pessoa menos frustrante que ele conheceu até agora é Wade, com quem Dazai descobriu que era mais parecido. Mas mesmo os dois ainda eram completamente diferentes em muitos aspectos, alguns sendo sua dedicação e vida por sua noiva, sobre quem ele já havia falado bastante em seu curto período de conhecimento, e seus limites no que ele está ou não disposto a fazer. Não matar crianças, sendo sua linha mais importante que ele havia traçado, uma que possivelmente poupou o próprio Dazai de ter as lâminas do homem direcionadas a ele.

Não que ele se importaria se Wade realmente tivesse decidido matá-lo. Na verdade, ele certamente o abençoaria com boa sorte se tivesse!

Dazai havia se acomodado há muito tempo em um assento no bar, Weasel a alguns passos de distância dele, brincando com seu telefone. Devido a serem apenas oito da manhã, a maioria da clientela não está presente no momento, em vez disso, os únicos que estão lá são ele, Frank, que está no quarto compartilhado, provavelmente cuidando de suas armas, Weasel e Dophinder no fundo do bar, limpando vômito do chão pegajoso e oleoso. Wade não está presente no momento, em vez disso, de acordo com Weasel, 'traindo todos eles para gastar com seu Noivo fora da liga', deixando Dazai com pouco para se entreter.

No final, ele recorreu a simplesmente ouvir a TV ligada atrás dele, um zumbido baixo na parte de trás de sua cabeça, apenas conversas sem sentido vindo da coisa. Nada de notável estava acontecendo ao redor dele. Está quieto.

Muito quieto, ele diria.

É Frank quem quebra esse silêncio confortável, descendo os degraus, entrando novamente no bar com uma expressão sombria. Dazai não assobia, apenas olha curiosamente para o homem. Ele sabe que ele dirá o que está acontecendo e, pessoalmente, Dazai acha que tem muito a ver com o que ocorreu na noite anterior.

"Uh oh, essa não é uma boa aparência", comenta Weasel, dando a Frank um olhar cauteloso.

"Alguém plantou uma bomba no Departamento de Polícia de Nova York, colocou alguém que eu conheço no hospital." Frank jogou sua bolsa por cima do ombro, o som de armas batendo umas nas outras reverberando por toda a sala silenciosa.