Long Story Short

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1º de setembro de 1971 – Expresso de Hogwarts

    A plataforma se apinhava de alunos, desde os novatos até os que já estavam no sétimo ano, quase terminando a escola de magia e bruxaria. Holly segurava o seu malão, empurrando-o de forma firm, estava decidida a ser uma grande bruxa e empolgada para começar as aulas, pois os seus pais já haviam lhe contando coisas incríveis sobre Hogwarts por terem estudado lá.

_ Não acredito, o meu bebê está indo para Hogwarts! – Magnólia diz com os olhos marejados e muito orgulhosos para a filha que tinha uma careta de vergonha, enquanto a mãe estava com o braço envolto da cintura de Andrew.

_ Mãe... tá todo mundo olhando! – Holly dá uma resmungada.

_ Tudo bem, tudo bem! – Magnólia ri. – Vamos, o trem já vai partir. – A mãe diz dando um abraço na filha que por fim aninha-se nos braços de Magnólia.

_ Estamos orgulhos de você! – Andrew diz inclinando-se um pouco e abraçando as duas.

_ Qualquer coisa, só nos enviar uma carta! – Magnólia diz ao ver Holly subindo para entrar no trem.

_ Pode deixar! – Holly dá um risinho e acena para os pais.

    Ela caminha pelos vagões, buscando alguma cabine que estivesse vazia, mas não obteve sucesso, pois o trem já estava praticamente cheio. Ela vê um menino de vestes totalmente pretas e um cabelo escuro, muto escorrido, que quase lhe tampava o rosto, saindo visivelmente irritado de uma das cabines. Ao lado dele, tinha uma garota um pouco baixa, tinha os cabelos muito ruivos e os olhos verdes, quase esmeralda, seus olhos estavam um pouco marejados.

    Holly se aproxima da cabine e vê dois meninos rindo, sem nenhuma preocupação, um deles tinha o cabelo muito bagunçado e usava uns óculos redondos e outro tinha o cabelo preto e um ar meio rebelde. Eles pareciam extremamente irritantes, Holly pensa, aquela não parecia uma boa opção de cabine.

_ Oi? – Uma menina com uma fita verde nos cabelos longos diz se aproximando de Holly. – Também está procurando uma cabine? – ela pergunta.

_ Sim... – Holly responde.

_ Acabei de encontrar uma! – A menina falava apressadamente. – Tem algumas meninas que chegaram atrasadas como eu e conseguimos achar a última cabine vazia. – Holly tentava acompanhar a animação da menina. – Pode vir se sentar conosco. Qual o seu nome aliás?

_ Holly Bishop Slytherin e o seu?

_ Aurora Flemming – ela diz e faz uma pequena pausa. – Pera... Slytherin? Como Salazar Slytherin? – ela parecia impressionada.

_ É, eu acho... – Holly diz dando de ombros. Sempre tivera aquele nome, Bishop era da sua mãe e Slytherin do seu pai. Então, não se impressionava com o seu nome, porque era normal... No entanto, sabia que ter aquele sobrenome poderia ser incrível ou assustador para outras pessoas do mundo bruxo.

_ Então, com certeza, você deve ia para Sonserina! – Aurora responde empolgada, entrando na cabine e apresentando Holly para o restante das meninas. – Todós nós aqui queremos ir para Sonserina.

_ É? – Holly diz impressionada com a certeza que a garota tagarela falava aquilo.

_ É a melhor casa! – Uma das outras meninas que estava na cabine diz de forma empolgada.

_ Eu quero estudar lá, prefiro não ser selecionada para Grifinoria! – Outra menina de olhos muito azuis diz de forma esnobe. – Meus pais e meus avós estudaram na Sonserina e eu seguirei essa tradição.

    Holly estava achando, sinceramente, aquela conversa chatíssima, mas às vezes falava alguma coisa ou outra, porém distraía-se um pouco com os feijõesinhos e sapos de chocolate que uma senhora passou distribuindo pelos vagões e também ficava admirando as paisagens vastas e belas por todo caminho até chegar Hogwarts que era muito mais bonita e grandiosa ao vivo do que pelas fotos que Holly já tinha visto em casa.



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