But Daddy I Love Him

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I'll tell you something right now

I'd rather burn my whole life down

Than listen to one more second of all this bitching and moaning

I'll tell you something about my good name

It's mine alone to disgrace

I don't cater to all these vipers dressed in empath's clothing

(But Daddy I love Him)


Hogwarts, 1975

Os alunos se reuniam para a disciplina de Trato de Criaturas mágicas, o professor que lecionava a matéria era Silvano Kettleburn, um bruxo nada convencional e pouco prudente, já havia perdido alguns membros do seu corpo ao lidar com criaturas mágicas. Sendo assim, usava um tapa olho, como um pirata, além de ter uma mão de gancho também.

Kettleburn separara alguns pares de bichos para que os alunos lidassem com eles e foi selecionando cada estudante. Quando Holly se deparara com um dos seus primeiros bichos, ela arregalou seus olhos, era uma cobra. "Que previsível!" ela pensou consigo mesma. Enquanto a garota tentava seguir as instruções da aula, também repetia para si mesma "essa é uma ótima ou péssima hora para descobrir um dom secreto de ofidiologossia." Ótimo porque se livraria daquele exercício com facilidade; péssimo, porque preferia não ter aquele dom mágico, já bastava o sobrenome igual ao bruxo ofidioglota. Contudo, para o seu alívio, conseguira lidar com a cobra até com certa facilidade, sem precisar falar com o réptil ou escutá-lo falando e coisas do tipo.

_ Impressionante, srta. Slytherin! Impressionante! - O professor dissera, ao ver que Holly já tinha terminado a primeira tarefa. - Sabia que você iria conseguir lidar com essa primeira criatura de forma ímpar. - Ele continuo e saiu andando para analisar os outros alunos.

"Por Merlin!" Holly, pensou.

Holly passa para a segunda atividade, enquanto alguns alunos de Sonserina infernizavam a vida de outros alunos lufanos, ela levanta uma pequena tampa, deparando-se com um recém-nascido dragão. O bicho era impressionante, mas já dava para ver os dentes que se tornariam bem afiados em pouco tempo. Era mais incrível ainda como ele cabia na palma da mão, mas crescia em ritmo rápido, logo, em três semanas já seria difícil carrega-lo.

No final, Holly havia conseguido lidar bem com a criatura. A verdade é que seu pai trabalhava já muitos anos no Ministério da Magia e já tinha feito parte de alguns setores dos órgãos e isso incluía o cargo de lidar com o trato de criaturas mágicas, por isso na casa de Holly seu pai guardava no escritório alguns artefatos incríveis de criaturas mágicas e outros objetos do mundo da magia, dificilmente Andrew deixava alguém chegar perto, mas Holly lembrava-se de quando era criança e tinha entrado inúmeras vezes lá, bisbilhotando as coisas que seu pai tinha. Nunca soube se Andrew sabia que ela entrava escondido e nunca repreendera ou se, de fato, ele nunca tinha descoberto das suas travessuras.

Por outro lado, as últimas semanas de férias antes de voltar para Hogwarts não tinham sido as das mais agradáveis para os Bishops. Magnólia e Andrew haviam brigado sério, por conseguinte, Holly também entrara no conflito e a casa ficou com um clima tenso. Holly ainda repassava as discussões na sua cabeça, enquanto Alice contava o que tinha feito nas férias e como, desde que tinham voltado às aulas, ela e Frank estavam cada vez mais próximos. Em pouco tempo, o que começaram com uma simples paixãozinha, tornava-se um relacionamento.

_ Holly Bishop Slytherin! - Alice diz firme. - Está escutando alguma palavra do que eu estou dizendo? - Prewett pergunta.

_ Ah... desculpa, Lice. - Holly responde tentando se concentrar no que a amiga dissera. - Aliás, você tá parecendo minha mãe, me chamando pelo nome completo, credo. - Holly diz.

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