Fearless

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It's the first kiss, it's flawless, really something, it's fearless

(Fearless – Taylo Swift)

Baile de Outono, 1974

            O Baile de Outono finalmente chegara, Danny – como havia combinado com Holly – a esperaria na primeira escada que dava em direção a ala da Sonserina e suas masmorras. O garoto solta um sorriso tímido ao ver Holly que estava usando um coque e um longo vestido verde. Ele, por sua vez, estava usando um terno azul bem claro.

_ Acho que viemos combinando com nossas casas. – Holly diz quebrando o gelo.

_ Sim... – ele dá uma risadinha. – Vamos? – Ele pergunta, enquanto estendia a sua mão como um perfeito cavalheiro para que Holly a segurasse. – Ah, aqui está. – Ele diz entregando um singelo laço com uma flor verde. – Para combinar com a sua casa.

_ Que lindo, Danny! – Holly diz admirada com a gentileza. – Muito obrigada! – Ela responde e depois deposita um suave beijo na bochecha do menino que dá uma leve corada.

            Os dois caminham até o grande salão. Ao entrarem, ficam admirados com a bela decoração. Tinha uma enorme mesa com doces, salgados e vários tipos de sucos bruxos. No teto, que parecia um céu estrelado, tinha também algumas flores que brilhavam com a cor de cada casa. Nas paredes, perto das grandes janelas de vidro do castelo, estavam postas as bandeiras das casas: o Leão da Grifinória; a serpente da Sonserina; o texugo da Lufa-Lufa e a águia da Corvinal.

_ está tudo lindo, não está? – Danny diz admirado.

_ Sim! – Holly diz empolgada.

            Ela olha em volta e vê Lupin dançando com Mary MacDonald, James e Lilly conversavam em uma das mesas de forma pacífica e desengonçada, pelo menos não parecia que ela não estava se estressando com qualquer coisa que ele falasse. Alice e Frank timidamente tentavam segurar a mão um do outro; Sirius jogava todo o seu charme para Marlene McKinnon e até mesmo Peter Pettigrew estava acompanhado de uma estudante da Lufa-Lufa.

            Danny conduz Holly para pista de dança. Os dois começam meios desengonçados, dois para lá, três pra cá... como é mesmo? Danny não sabia se olhava onde seus pés estavam pisando ou se olhava nos hipnotizantes olhos de Holly. Deveria beijá-la? Como ia fazer aquilo, nunca tinha beijado na vida!

          Holly, por sua vez, perguntava-se o que faria se ele a beijasse, tudo o que sabia de beijos tinha visto nos filmes românticos que assistira e as vantagens que Aurora queria contar na sala comunal dizendo que já tinha beijado várias vezes.

            Inclusive, Aurora começara a se arrepender de ter feito a poção para Barty, ele estava grudado nela há dias. No início, tinha sido interessante, depois que o efeito passara da primeira dose, Aurora guardara mais um pouco da poção para o dia do baile, mas parece que, na segunda vez, a poção estava tendo um efeito mais forte e Barty ficava cada vez mais grudento.

Aurora já tinha o beijado várias vezes durante a noite. E, em meio ao desespero, sem saber como fazer parar os efeitos da poção do amor, Aurora tascara um beijo em Peter Pettigrew. O que não tinha funcionando claro, Barty ficara enlouquecido com a cena e não tardou para que Minerva levasse os dois até a enfermaria. James, Sirius e Lupin riram à beça ao ver a cena e, com certeza, não deixaram Rabicho esquecer daquilo pelas semanas seguintes. Pensaram até em mudar o apelido dele para beijoqueiro ou coisa parecida.

            Enquanto Alice e Frank viviam a comédia romântica deles, Lilly parecia perder a paciência com James com certa facilidade, por outro lado, Holly e Danny balançavam-se suavemente na pista de dança, parecia que ficava mais fácil a cada nova música e, sinceramente, ambos estavam nervosos de irem se sentar e ficarem sem assunto. E, em uma música, mais lenta, Holly deposita suas mãos nos ombros do rapaz, ele olha nos olhos dela e aproxima o seu rosto. Ela, agora, conseguia sentir o hálito refrescante de menta, então encosta os seus lábios nos dele.

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