Durante o resto da madrugada enquanto você descansava, ele acordou cedo e arrumou a bagunça mais grossa da festa, deixando os empregados responsáveis pelo resto. Donghyun logo apareceria e pela desculpa que deram, não faria sentido tudo estar jogado no jardim ainda.
Deixava você na cama com um imenso pesar, juntamente à disposição de aturar o restante do dia, sentimento incomum num homem que colocava o trabalho como uma forma de escapar de qualquer que fosse a situação. Podia se aposentar agora mesmo e voltar lá pra cima, não iria reclamar.
Mas estava cansado de fazer tudo com medo e às presas. Era sua casa, mas nem parecia. Não tinha liberdade.
Descartou os copos no lixo, desfez aqueles pisca piscas e guardou devidamente para você levar. As cores amarelas lembravam seu vestido. Jungkook sorriu. Era o tipo de coisa que não se esquece mais.
Sendo honesto, nada com você é esquecível. Se é que a palavra existe.
As mãos subiam e desciam por suas costas, carreadoras de um arrepio gostoso, mas já passava das cinco. A lareira havia apagado e somente seu corpo esteve ali para esquentá-la do geladinho do ar condicionado. Seu rosto debruçado no braço tatuado, vez perdida sentindo a contração muscular quando ia e vinha, ambos em gemidos manhosos da manhã. Então os olhos cansados se abriram e seu Sr. Jeon teve que segurar a risada ao te ver.
Você — O que aconteceu?
Vieram milissegundos até seus olhos esbugalharem e você sentar o corpo desnudo na cama dele. As mãos pararam na boca junto à cara de espanto, vergonha, e uma dose de satisfação, acompanhada da dormência nas pernas.
Jungkook — Você tá bem?
Ele acariciou sua coxa com uma mão, despojando o braço tatuado atrás da cabeça e te mirando de barriga pra cima. Só trajava a calça social com as barguilhas e cinto abertos, sem blusa, sem blazer, seus olhos estavam agradecidos por vislumbrar o tronco masculino tantas vezes ao dia.
Jungkook— Não vou levar como ofensa essa sua dormida no meio do sexo — continuou. — Na verdade, eu até achei... sexy. Me impressionou.
Essa porra era muito boa, tinha que admitir.
Você — Paree — Você riu toda corada, empurrando o corpo dele sobre a cama e cobrindo os olhos — E eu não dormi no meio do sexo… eu acho. É como... não sei explicar. Eu senti tudo.
Cobriu os seios com o lençol e ele lambeu a boca. Como se não já conhecesse cada curva e cor da sua pele. Você tinha seu jeitinho, céus, a feminilidade.
Jungkook — Você recebeu um superestímulo e desligou. O que é gostoso pra caralho, bebê. Deu uma desacordada porque ficou esguichando e... — Os dedos então começaram a fazer voltinhas nas suas coxas nuas acima dos lençois, falando quase que num sussurro enquanto recordava — Hiperventilou, e essas coisas fodem a pressão, e… é gostoso. Não tem problema, pode desmaiar de tantos orgasmos, eu cuido de você.
Jungkook inclinou-se para você, cafajeste o bastante para que soubesse que ele já entendia, esperava o resultado sempre que te fodia.
Jungkook — Papai sempre cuida.
Sussurrou e mordiscou sua orelha.
Você — Engraçadinho — Aproveitou para arranhar o peito dele — E eu acho bom…
De fato, após o pico de prazer e relaxamento, Jeon Jungkook sempre era o lorde a si, te limpava com os lencinhos umedecidos preparados, tratava toda e colocava na cama, enrolada debaixo dos lençois com ele. Só dele, pelada, dormindo, e na cama dele, nos braços dele.
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Pai Do Seu Namorado | EB
ChickLitVocê é uma jovem estudante que se vê diante de uma escolha impossível: continuar seu relacionamento seguro e monótono com o popular bad boy do colégio ou se aventurar em um amor avassalador e proibido com o rico e poderoso pai dele, Jeon Jungkook. U...