Marie Delphine Giordano, uma jovem doce e cheia de vida, enfrenta um câncer terminal que ameaça roubar seus últimos dias. Quando se muda para Forks em busca de um tratamento com o Dr. Carlisle Cullen, ela não espera encontrar algo ainda mais poderos...
⚠️ Peço, humildade para quem está gostando e acompanhando a fic avaliar (votar), isso é importante para mim e também é um motivador para continuar, afinal não ganho nada postando as histórias.
E para as meninas que sempre interagem comigo, vocês são incríveis e essenciais, nada aqui estaria como está se não fossem vocês! 🍒🍒
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Capítulo VII
Marie POV:
Duas semanas haviam se passado desde que vi Jasper pela última vez. A ausência dele me pesava, apesar de termos tido tão pouco tempo juntos. Seus irmãos me disseram que ele precisou fazer uma viagem de emergência para resolver assuntos de família.
Embora compreendesse a necessidade, não conseguia deixar de sentir sua falta. Desde então, me aproximei muito de Bella, Edward e Alice, que estavam sendo incrivelmente gentis comigo.
Edward, especialmente, tornara-se meu companheiro mais frequente. Parecia que nos entendíamos de uma maneira única, compartilhando momentos que aqueciam meu coração.
Ele sempre trazia chocolates para mim, escondidos, sabendo que Lúcia, a enfermeira, não permitia que eu comesse tantos doces. Mesmo assim, ele corria o risco, e seus olhos brilhavam de diversão cada vez que me entregava um pedaço escondido.
Agora, estávamos no chalé de Carlisle, um lugar encantador que ficava próximo à casa principal dos Cullen. Eles estavam sempre aqui, ou talvez nós estivéssemos sempre lá, não importava. Papai e Carlisle haviam se tornado amigos rapidamente, compartilhando longas conversas sobre medicina e a vida.
Mamãe e Esme, por outro lado, encontraram uma paixão comum na culinária, preparando juntas receitas italianas para todos. Emmett e Rosalie, embora mais distantes, sempre eram educados e, de vez em quando, Emmett não perdia a oportunidade de complementar as piadas ruins do meu pai, arrancando risadas de todos. Mas nem tudo eram risos.
Carlisle também nos deu a triste notícia de que, infelizmente, não havia muito o que fazer quanto ao meu caso. A doença havia progredido além do ponto de retorno, e agora, restava-nos apenas tornar meus dias o mais confortáveis possível. Todos eles confortaram meus pais, prometendo que fariam de tudo para que eu tivesse a melhor qualidade de vida nos meus últimos dias.
Eu, apesar de um pouco triste, já havia me conformado com a situação. Sabia que era amada e isso, de certa forma, me bastava.
Era início de tarde, e eu estava deitada em minha cama, a pouca luz da tarde entrava suavemente pela janela, iluminando o ambiente. Meus avós me ligaram para saber como eu estava. Eles eram tão doces comigo, assim como meus pais.
Enquanto falávamos, eles me enviaram fotos de sua viagem à praia, imagens que me encheram de nostalgia e desejo. Como eu queria estar lá com eles, sentir a areia entre os dedos e o vento salgado no rosto, mas ultimamente, me sentia tão fraca que andar até mesmo pequenas distâncias exigia uma cadeira de rodas.
