VI

291 34 16
                                    


Os demônios do passado me perseguem, como sombras eternas que jamais se dissipam

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Os demônios do passado me perseguem, como sombras eternas que jamais se dissipam. Hoje, mais uma vez, cedi à escuridão que Maria semeou em mim, e a fúria do soldado que um dia fui voltou à superfície, irrefreável. Aqueles anos no exército, onde a morte era uma companheira constante, moldaram minha alma em algo quebrado, incapaz de encontrar paz.  Maria me transformou, ela selou meu destino, tornando-me um monstro que se alimenta de destruição.

Jasper Whitlock

Jasper Whitlock

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Capítulo VI

Jasper POV:

A raiva borbulhava dentro de mim, um vulcão prestes a explodir, enquanto eu corria em velocidade vampírica para fora de Forks. A floresta ao meu redor se desfazia em um borrão indistinto, árvores e sombras se mesclavam em uma escuridão que refletia o turbilhão dentro de mim. Eu mal percebia a paisagem ao meu redor; minha mente estava consumida pelo vazio que Marie deixaria em mim, pela impotência cruel que me atormentava diante de sua doença.

Sem um destino claro, meus passos instintivos me levaram a uma área montanhosa, isolada, onde o cheiro de humanos chegou até minhas narinas, avivando algo primal em meu ser.

A fragrância quente e viva de sangue pulsante se misturava ao aroma da terra úmida, uma combinação que incendiou o fogo já ardente dentro de mim. Sem pensar, sem hesitar, eu cedi ao instinto, à ira que dominava cada célula do meu corpo.

Avancei em direção a eles com uma velocidade avassaladora, meus sentidos aguçados captando cada batida acelerada de seus corações.

Eram três — dois homens e uma mulher.
Eles caminhavam juntos, rindo e conversando, totalmente alheios ao perigo que se aproximava. O som de meus passos fez com que se virassem, olhos arregalados em choque e terror. Um dos homens tentou reagir, gritando para os outros correrem. Mas não havia escapatória.

Meu ataque foi rápido, preciso, feroz. O primeiro homem caiu antes que pudesse dar um passo, seu grito morrendo em um gorgolejo enquanto eu cravava minhas presas em seu pescoço. O segundo tentou correr, mas o alcancei em um piscar de olhos, derrubando-o no chão com uma força brutal. Seus olhos imploravam por misericórdia, mas eu não era mais capaz de senti-la. Rasguei sua garganta, o sangue jorrando quente sobre minhas mãos, o gosto metálico inundando minha boca.

Primeiros dias ao seu ladoOnde histórias criam vida. Descubra agora