Babysitters 𖹭 ls [mpreg]

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Entretanto, quanto mais ele pensou em como contar, menos ele fez algo sobre isso. Harry queria contar de um jeito legal, sem apenas jogar as informações no colo de Louis. Ele queria conversar, talvez, fazer alguma coisa legal.

Surpreender com roupinhas ou sapatinhos ainda estava em alta? Ele assistia vídeos e mais vídeos, mas sempre eram casais felizes e Harry não sabia se combinaria com ele e Louis.

E como se o destino conspirasse ao seu desfavor, ele estava precisando fazer diversas horas extras, pois Jackey estava fazendo o mesmo no set de filmagens para finalizar seu filme, o deixando sem tempo para planejar algo além da próxima mamadeira de Lizzie ou a roupinha que ela vestiria ao sair do banho.

Harry não admitia para sua chefe, mas ele tinha muita curiosidade sobre o longa-metragem. Queria saber sobre o que era, qual o gênero, quando ele poderia assistir (no cinema ou em alguma plataforma de streaming?), quem mais estaria atuando nele e se ela era a protagonista. Entretanto, ele não perguntava nada, apenas juntava as pequenas informações que ela dava quando contava um pouco sobre seu dia antes de Harry ir embora.

Devido às horas extras, Harry também se viu muito apegado à Lizzie. Ele se via torcendo para ter um filho ou uma filha que fosse tão adorável quanto ela.

E pensar nisso o deixava agitado, pensar sobre o quão fácil para ele foi mudar sua mente de um jovem adulto tranquilo para uma mamãe de primeira viagem.

Às vezes, ele se olhava no espelho analisando sua barriguinha que crescia mais a cada dia e ficava nervoso. Não seria simplesmente uma criança como qualquer outra, ele seria responsável por amar e educar essa que está em sua barriga.

Outras vezes, ele só pensava que era natural. Talvez fosse o destino. Ele "nasceu para isso" ou alguma dessas baboseiras que o deixavam emocionado.

E, céus! Como ele chorava!

Nunca em sua vida foi muito sentimental, muito pelo contrário, mas ninguém o fazia derramar algumas lágrimas como seu bebê fazia.

— Sabia, Lizzie? — ele perguntou meio fanho e a bebê pouco se importou, ocupada com o chocalho em suas mãos fofinhas. — Em alguns meses você terá um amiguinho ou uma amiguinha.

Antes que ele fosse ignorado ainda mais por Lizzie, seu celular vibra em seu bolso. Era Catherine ligando, mas é claro que na tela do celular também havia a notificação de duas mensagens de Louis.

“Heyyyyyyy”

“está em casa??????”

Ele atende o telefone.

— Cat?

“Oi, Hazz. Estive perguntando por aqui no trabalho e recebi uma ótima indicação de médica para fazer o seu pré-natal, marquei uma consulta para você semana que vem”

— Já?!

“Como assim, 'já', Harry? Você está é atrasado! Devia estar indo há um tempão! Você deveria ter basicamente saído direto da cama de Louis e ido ao médico. 'Hey, doutor, acabei de conceber um bebê', aí sim você poderia dizer 'já' para alguma coisa."

— Meu Deus, chega, Catherine — ele murmurou ficando corado e com vergonha das palavras de sua amiga.

“Não! E isso eu falo pelo seu bem. Você tem que ser mais atento, Harry. Se você quer ter o bebê, tem que ter em mente que não é como brincar de casinha, você tem que ser responsável. Até mesmo porque isso não se trata só do bebê, é sobre a sua saúde.”

— Okay...

A linha fica em silêncio por alguns segundos até que Catherine suspira.

“Você ficou chateado comigo?”