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Os dias foram passando, mas Harry não teve a oportunidade de conversar com Louis. Parecia que ele tinha sumido.

No dia depois da briga, ele Harry ficou atento tentando escuta-lo de seu apartamento, ou quem sabe ouvir seus passos do lado de fora da porta, para poder encurralá-lo como ele sempre faz com Harry.

Mas ele não apareceu.

Depois, Harry tomou conta de Jason pelo dia inteiro. Mesmo sendo vergonhoso, ele perguntou se o menino sabia algo sobre o "tio Lou", mas ele negou com a cabeça.

Exercitou-se com Catherine; fofocou com a sua amiga; assistiu um filme ruim que passava na TV a cabo; meditou; tomou conta de Lucas, um garotinho do andar térreo; deu um banho em Gatsby; cuidou das trigêmeas Rose, que também não sabiam nada sobre Louis; telefonou para Jasmine; cortou seu cabelo; correu de manhã cedo; saiu com um colega da faculdade; assistiu o Homem-Aranha; tomou conta da filha recém nascida do casal que morava na mesma rua do prédio; fez sua receita para Catherine, que levou um fora de um homem...

Duas semanas cheias se passaram e nada de Louis Tomlinson aparecer para que eles pudessem conversar.

Harry chegou a ficar preocupado, ninguém sabia sobre ele, só ficava enfurnado em seu apartamento.

Certo dia, decidiu que bateria na porta dele. Só para checar se ele estava vivo e bem de saúde.

Toc, toc, toc.

— Você está vivo?

Sem resposta.

— Louis não sei o que Tomlinsooon, você está aí? — Harry afinou a voz ao perguntar, quem sabe se com um toque de humor Tomlinson atenderia a porta. — É a mamãe.

— Minha mãe está em Doncaster, idiota. — A resposta veio resmungada do outro lado da porta.

— Então você está vivo! Ótimo, Tomlinson, será que podemos conversar?

— Não.

— Louis, eu sinto muito.

O mais velho abriu a porta rapidamente, só cabia ele no vão aberto. Ele parecia irritado, seu cabelo estava bagunçado e seus olhos mais azuis.

— Me desculpa, eu juro que não era a minha intenção fazer ela te deixar. Foi tudo um mal entendido. Realmente sinto muito.

— Isso é tudo?

— Err... — Harry tentou pensar no que mais poderia falar. Ele pensou que Louis nem atenderia, estava surpreso.

— Ótimo.

Tomlinson tentou fechar a porta na cara de Harry, que espalmou a mão nela, impedindo-o de completar a ação com exito.

— Ei, você está bem? Precisa de bolo e sorvete?

— Se lembra o que eu disse pra fazer com a sua receita? — Louis perguntou, pela primeira naquele dia mostrando o seu maldito sorriso travesso.

Harry não lembrava. Tinha uma péssima memória.

Mas foi como se Louis o contasse com seus olhos, fazendo-o abrir sua boca de surpresa.

— Você é tão rude, Tomlinson, eu vim para ter uma conversa séria de adultos onde eu me desculpo.

— Não ligo pras suas conversas ou pras suas receitas, pode ir embora, estou ótimo. Aliás, tenho sorvete em casa, obrigado. — Sorriu debochado antes de fechar a porta de vez.

Então ele não tem bolo? Harry pensou.

Ele poderia preparar para ele, sem problemas. Já que ele ainda estava se corroendo em culpa por ter deixado Louis chateado (e indiretamente fazer Jasmine terminar com ele).

Babysitters 𖹭 ls [mpreg]Onde histórias criam vida. Descubra agora