Malditas sejam as cobras que rastejam pelo meu quintal, sempre tentando me ver mal
Sempre adorando os meus tropeços e sempre diminuindo meus acertos,
Isso está chegando ao fim, eu quero mostrar para você a tempestade que está saindo de mim.
Eu estou bravo como o inferno por você haver tirado tudo de mim e ainda achar ruim o fato de eu não sentir saudades dos tempos que eu te tratava como uma beldade, sendo que você era apenas uma Mulher engasgada com tanta maldade.
Você me disse que o meu vinho tinha um gosto ruim
Você achou ruim o fato de eu ter me libertado da sua Jaula feita para executar condenados.
Você me fez tomar o seu veneno
Apenas para me ver queimar
Mas não pense que isso lotará todas as poesias de tristeza, isso vai lotar suas poesias apenas de desprezo.
Sempre tentando roubar cada maldita lembrança do meu ouro produzido pela minha abençoada alquimia.
Mas aquele ouro nunca brilharia para você
Porque ele não foi produzido para ser possuído por cobras peçonhentas.
Talvez você sinta apenas inveja pelas poesias dele serem lotadas de sentimentos
Sonhos, amor e tristezas, mas as suas são tomadas por desilusões e decepções.
Uma cova, um colchão, não segure minha mão
Eu não vou afundar com você.
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Atlântida: A Cidade Perdida.
PoetryUm mosaico de minhas poesias O poeta acredita que uma vez a arte é criada jamais pode ser apagada de sua natural existência Mas elas sempre andarão conosco Podemos não estar mais naquele período de nossas vidas, mas elas sempre estarão conosco Pois...