Adeus, Atlântida. (Faixa 127 'Atlântida, a Cidade Perdida.')

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Não há muito o que falar
Tudo já foi dito em alto e bom-tom
Todas as palavras jamais faladas
Todas as respostas, jamais dadas
Todo o amor jamais requerido
Todo amor jamais recebido.
Quaisquer traços de saudades se foram
O barco me espera na costa
O verão chega ao fim
Fim de uma era de indecisões sem fim
Isso não é para rimar, é apenas uma
Forma de dizer Adeus.
Adeus, Atlântida, sonhos sonhadores esperando por um amanhecer lúcido e sem dor
Onde eu me encontro em evidência
Sem vontade de escrever uma carta de clemência.
Eu estou bem!
Eu estou apenas desacreditado que o para sempre exista realmente com sonhos que se tornam realistasz
Eu estou sozinho, eu estou bem
Pronto para pegar o barco
Essa cidade já deu o que falar, está na hora de voltar a navegar, eu estou pronto e mal posso esperar
Para outras terras explorar.
Quando nossas lágrimas
se tornam tinta de caneta, e nós deixamos tudo isso marcado em folhas lotadas de romanticismo e falhas
Tudo fica para trás
O poeta volta a ter paz
O manuscrito do amor e da dor
O Adeus sem palavras
Um silêncio com resposta.
Agora eu guardo todo meu romanticismo para outra vida
O silêncio volta a ter vida
E meus sonhos se tornam algo além de mim e de você
Se foi todo traço de caneta
Posso finalmente ir embora sem fazer careta.
Uma última lembrança da minha cidade dourada
Um último vislumbre da minha mansão
Me despeço de Atlântida
Dando um Adeus final
Dessa vez sem ressentimento fatal
Apenas paz
Por sobreviver ao mal do amor
E ao amor da Dor.
Adeus, Atlântida.

Atlântida: A Cidade Perdida.Onde histórias criam vida. Descubra agora