Atlântida: A Cidade Perdida.

Meu jardim secreto. (Faixa 6 'Anéis de Saturno')

Me diga que sou um poeta
Me chame de dramático, me diga que quando estou com os sentimentos aflorados eu fico um pouco descontrolado
Eu costumo criar cenários mágicos na minha cabeça
Para fugir da realidade, me imaginando em outro lugar, onde a lealdade é a realidade
Eu fujo dessa realidade sempre, tudo aqui está
me machucando e me torturando
Eu amo o inverno porque ele me deixa com frio
Eu odeio o verão porque ele não tem um equilíbrio
Ele é inconstante e eu prefiro dormir e sonhar durante o inverno, porque esta é a estação que meu coração ferve.
Poesias escritas, páginas rasgadas.
Eu costumo criar cenários falsos na minha cabeça
Eu me escondo lá, sempre que essa realidade começa me atormentar.

Eu costumo falar que coisas cotidianas
Como fazer amizades não podem me interessar
Mas para a realidade onde eu costumo fugir é onde eu posso me expressar sem medo da reação de todos esses ignorantes insensatos
Eu costumo dizer que não preciso de amigos
Dizendo que coisas cotidianas não podem me interessar, mas eu desejaria ter alguém para ficar.
Eu costumo fugir dessa realidade toda vez
Que ela começa desabar e me machucar
Eu costumo cenários na minha cabeça criar
Onde animais não são desabrigados
Onde mundo ainda é verde, onde a lealdade é uma realidade, sorrisos são a normalidade
Seres humanos são receptivos, nunca negativos.
Eu costumo imaginar que o meu jardim secreto seja como uma floresta, onde a natureza não foi destruída
Eu costumo ir para lá sempre que essa realidade aqui começa desabar.

Garoto da neve, me diga que seu coração ainda ferve
Me diga que você não mudou quem você é
Por conta de julgamentos
Ignore estes humanos
Você e eu sabemos o que é o melhor
Vamos fugir desta confusão
Vamos para um lugar onde o clima não esteja destruindo, o inverno predomina
A natureza não extermina.
Eu costumo ir para lá sempre que quero chorar
Está na hora de viajar.