23- Vida de veterinário

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Dia seguinte...

Carlos

10:00

Hoje o dia seria muito corrido, eu acordei cedo e vim para a clinica. Estou muito orgulhoso de mim mesmo depois que inaugurei a "Devil Veterinary Clinic" minha própria Clínica veterinária, um sonho que até uns 4 anos atrás era distante e ano passado foi materializado.

Os dias na clínica sempre são bem escassos, mas hoje em especial tinham muitos animais precisando de mim. Eu tenho quase certeza que é pela época do ano, a mudança de clima interfere na vida dos bichinhos também.

Eu estava no meu consultório vendo algumas fichas, e estava na hora da consulta de um gatinho cinza, que a dona era uma senhora já de idade. Eles entram no consultório após minha secretária ir chamá-los, eu comprimento a senhora e pergunto os sintomas do animal. Ela me disse que ele estava espirrando, e os olhos muito lacrimejados.

Eu deito o pequeno gato na maca e começo a examiná-lo.

— Vamos ver o que temos aqui, rapazinho. — murmurei, enquanto colocava minhas luvas e pegava o otoscópio.

O gatinho parecia bem desconfortável, mas ficou quietinho enquanto eu examinava suas vias respiratórias. As narinas estavam obstruídas por secreções, e sua respiração estava ligeiramente ofegante. Nada muito grave, mas o suficiente para deixá-lo abatido.

— Parece que você pegou um resfriado felino, meu amigo. Provavelmente é o calicivírus felino. É algo bem comum em gatinhos jovens, especialmente se eles foram recentemente desmamados ou expostos a novos ambientes. — eu falo olhando para a senhora mais rapidamente voltando minha atenção para o pet.

Peguei uma gaze umedecida e limpei com cuidado o focinho dele, para ajudar na respiração. Depois, preparei uma dose de antiviral específico e administrei com uma seringa dosadora, seguido de um anti-inflamatório para aliviar o desconforto.

— Vou te receitar um suplemento vitamínico também, pra dar uma força ao seu sistema imunológico. E você vai precisar de bastante descanso e calor. — acrescentei, enquanto acariciava a cabeça do gatinho. Anotei tudo no prontuário dele e me despedi da senhora, explicando como administrar os remédios em casa.

Após isso, passei para o próximo paciente, um labrador que estava coçando sem parar. Ele tinha a pele avermelhada nas patas e na barriga, o que indicava uma alergia de pele.

— Isso aqui é uma dermatite atópica. - disse para o dono do cachorro, enquanto examinava a pele com uma lupa para ver se havia sinais de parasitas ou infecções. — Vou aplicar um corticosteróide tópico para reduzir a inflamação e receitar um xampu especial. Também vamos testar uma dieta hipoalergênica, pode ser que algo na alimentação esteja causando essa reação. —

Enquanto eu aplicava o medicamento, o labrador pareceu relaxar um pouco, o que sempre é um bom sinal. Passei as instruções ao dono e fui para a próxima tarefa do dia.

Mais tarde, na sala de cirurgia, preparei-me para uma intervenção delicada: um coelho com bloqueio intestinal. O dono me disse que ele havia parado de comer e estava com o abdômen inchado, sinais clássicos de um bloqueio.

Eu precisaria de ajuda com esse caso. Eu pedi para minha secretária chamar um dos meus assistentes para me auxiliar. Depois de alguns minutos eu vejo uma figura entrando pela porta do consultório que até então só tinha eu e o Coelho. Era o Noah, meu amigo se trabalho.

— Bom dia, Dr. Carlos. Tudo bem? — ele pergunta sorridente, adentrando no local.

— Bom dia. Tudo ótimo. Estava precisando da sua ajuda. — Eu falo já direto no assunto.

Não É Apenas Final feliz || DescendentesOnde histórias criam vida. Descubra agora