obsceno

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Boa tarde gente, já peço desculpas à pessoa que no capítulo anterior comentou que prefere cenas de sexo que são apenas sugestivas, que só descrevem o necessário pra que de a entender, não consigo ser lúdica assim não. Perdão porque fiz uma cena de sexo GIGANTESCA, se não curtirem peço que pulem mas vão ter que pular o cap quase inteiro que cá entre nós tem coisas bonitinhas. E vocês que gostam de ler promiscuidade me contem o que acharam.

E AGORA UM AVISO

esse cap também tem algumas descrições de hematomas e ferimentos provenientes de violência física, então cuidado, beijos.


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Quando acordou no dia seguinte, Kelvin se sentia um caco- o  imprestável do Natercinho como sempre se revelava quando era só os dois. O 'morzin' ou qualquer outro apelido que ele o chamava virava um 'puta desgraçada' ou um 'pedaço de merda', os carinhos viravam socos na costela e uma sessão de enforcamento.

Desta vez o desgraçado deu um murro no olho dele e quando chegou na cozinha do bar todos perceberam.

— KELVIN — gritou Luana desesperada — que porra é essa?

— O que mais poderia ser Lu? — Zeza gritou saindo da dispensa — óbvio que foi o Natercinho, aquele brucutu maluco.

Berenice o olhava com um misto de arrependimento e pena - não queria ter entregado Kelvin mas estava com raiva e queria que ele aprendesse a lição mesmo que pra isso tivesse que jogá-lo na cova dos leões.

— Satisfeita, Berenice? — perguntou Iná com lágrimas escorrendo — víbora, nojenta.

Kelvin correu pra secar as lágrimas da amiga que tanto amava, que sempre esteve ali por ele, detestava ver ela assim e por isso parou de contar o que estava acontecendo.

— Naná meu amor, não chora, tá tudo bem, é normal ...ele é assim — disse o loiro dando de ombros - realmente não tinha muito o que fazer, só recebia e cumpria ordens.

— Eu não queria que acontecesse isso — ouviu-se um sussurro..

— QUE? — Luana perguntou pois não entendeu nada o que foi dito e nem por quem.

— NÃO ERA ISSO QUE EU QUERIA PORRA! — Berê gritou — TÁ?

— Não queria, mas acabou acontecendo de qualquer jeito né cachorra? — Iná estava muito brava, quase colapsando de ódio — agora você desfaz, e se não desfizer eu acabo com a tua raça.

— Não sei fazer maquiagem, concerta você esse olho roxo — disse debochando.

— Não é do olho que eu estou falando lindinha e você sabe muito bem disso — Iná pegou Berenice pelo rabo de cavalo e falava em seu ouvido — eu sei muito bem que o pai dele é seu cliente e louco por essa bunda murcha aí - você vai fazer com que ele suma com o filho dele daqui.

— Haha e como eu vou fazer isso? o pai também é doido.

— Dá teus pulo.

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Estava indo a noite pra fazenda dar aula pra Ramiro - que geralmente busca ele, mas hoje não apareceu e Kelvin sabia o motivo.

Era sua folga no bar e queria estar o mais longe possível caso o imbecil do Natercinho aparecesse. Então mesmo o peão não aparecendo - ele foi atrás.

Chegou no alojamento com a roupa cheia de picão e o sapato no puro barro, na verdade não se importou, só queria ver seu Rams e pedir desculpas.

Bateu na porta do quarto dele e ouviu um resmungo baixo e quando abriu a porta deu de cara com um Kelvin sorrindo com as mãos na cintura - se segurou pra não rir pois afinal estava brigado com ele.

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