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RIO DE JANEIRO📍

Chico bebeu a cerveja dele me encarando, e eu revirei os olhos. O cigarro já estava na orelha, e ele estava a cinco minutos me pedindo pra fumar.

— Vai ser rápido pô, vou num pé e volto no outro, princesa.

— Mas vai ficar fedendo a fumaça de cigarro. — fiz careta. — Você não me trouxe aqui pra gente se conhecer melhor?

— Uhum.

— CHICO MOEDAS. — uma menina loira chegou perto da gente gritando, sua voz chegando quase a altura do som alto que tocava no bar.

Encarei o Moedas que me encarou de volta, super sem jeito.

Loira e ele sem jeito? Ele já tinha pego.

— Oi? — Chico respondeu meio incerto e eu continuei encarando ele.

— A gente se conheceu há alguns meses, no bosque bar. — ela lembrou, animada demais pro meu gosto.

— Pô, não tô lembrado não. — ele sorriu sem jeito me encarando de volta e se aproximou mais de mim.

— Tudo bem? Prazer, Tiana. — estendi a mão pra loira que me encarou e sorriu.

— Sarah. Vocês querem um beijo triplo? Hm? O que acham?

— Não, pô. Valeu, a gente tá bem. 'Tamo suave. — Chico passou o braço pela minha cintura e ela levantou as sobrancelhas.

— Então tá bom. — deu os ombros. — A gente se vê por aí.

Não me aguentei e caí na risada. Encostei minha cabeça no seu ombro rindo e senti seu peito tremer com sua risada.

— Só me aparece doído cara. — ele negou com a cabeça.

— Só te aparece doido? Cê jura? — ri fraco e senti sua mão fazer um carinho nas minhas costas, subindo e descendo.

— Qual o nome dos seus pais, princesa? — suspirei com a sua pergunta.

— Suzanna e Renato.

— E onde eles estão?

Eu odeio falar de mim e odeio falar sobre pais. Pais me odeiam.

— Eu amo essa. — tirei minha cabeça do seu ombro e comecei a sambar, observando ele estreitar os olhos na minha direção.

— Isso não vale. — Chico apontou pra mim e deu um gole na cerveja.

Basta acreditar
Meu sentimento é profundo
Vai ver, que a razão de viver
Tá foçada em você
Meu coração é todo seu

Sambei animada, enquanto sorria. Pagode pra mim tem o mesmo efeito que a praia, limpa a alma.

— Abaixa essa saia, cara. — Moedas resmungou negando com a cabeça.

Pretexto | Chico MoedasOnde histórias criam vida. Descubra agora