RIO DE JANEIRO📍
Eu fiquei um tempo conversando com a Anna Beatriz, enquanto os outros dois foram até o bar. Não demorou muito, umas amigas dela chegaram e começaram a conversar, então eu saí de perto.
— Opa, perdida? — ouvi uma voz masculina atrás de mim e me virei.
— Oi. — sorri.
Mc Ph. Minha nossa senhora, e olha que eu nem sou católica.
— Tá perdida? — ele perguntou de novo, e que voz gostosa de ouvir.
— Não. Só um pouco deslocada. — dei os ombros e o encarei, enquanto seu olhar descia pelo meu corpo.
— Você não veio sozinha, né? — Ph cruzou os braços estreitando os olhos pra mim.
— Não, eu vim com meu namorado. — respondi, o vendo levantar as sobrancelhas, absorvendo a informação.
— Sorte a dele.
— Princesa? — senti sua mão na minha cintura. — Tava te procurando. — Chico me encarou e olhou pro cantor na minha frente. — E aí, beleza?
— Joia, parça. — Ph deu dois tapinhas no ombro dele e me encarou antes de sair.
— Que que foi isso? — Moedas perguntou e eu dei os ombros.
— Vocês dois tendo o mesmo gosto pra mulher. O que se torna suspeito, porque nós duas somos completamente distintas. — franzi o cenho pegando a bebida da sua mão. — Eu nem sou racista. — engoli a bebida.
— Princesa. — ele me repreendeu, olhando pros lados. — Pior que são mesmo. Olha, não fica de papo com outro cara, tá ligado? Tá cheio de gente aqui, e o que a gente menos quer é regressão. Não podem ligar você a outra pessoa, só a mim.
— Ta, então não me deixa sozinha. Eu não conheço ninguém aqui. — cruzei os braços e ele segurou minha cintura, me puxando pra perto.
— Beleza. Vamo ali no bar.
Nós fomos e estávamos acompanhando o movimento da festa, até eu parar o olhar numa mesa e meu mundo parou.
— Chico. — sussurrei segurando seu pulso, focada na visão na minha frente.
— Que foi? — senti ele me encarar e segurei seu maxilar, mostrando quem eu encarava. — Puta que pariu.
— Eu tô apaixonada. — deixei meus ombros caírem e o Cazé riu.
— Ou, que porra de papo é esse? Se liga.
— Tu é paulista flamenguista, ou só é apaixonada pelo Arrascaeta? — Cazé me perguntou.
— Eu não cresci com muita influência de futebol, não tinha nenhum time. Ai quando eu conheci o Belt, ele me mostrou o flamengo e me viciou em tudo. Agora, é como se eu tivesse nascido flamenguista. — dei os ombros.
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Pretexto | Chico Moedas
Romance"era inevitável eu não me envolver Ela é inacreditável, você tinha que ver 'Cê liga essas pretinha, toda emperiquitadinha Meio modeletezinha, na pegada France Tem a simplicidade que é difícil se ver E a sagacidade que é difícil se ter É de falar bai...