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RIO DE JANEIRO📍

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RIO DE JANEIRO📍

Francisco Veiga é quase o maior babaca do mundo.

Quase porque ele paga meu salário, paga a clínica do meu avô e me deixou com tempo o suficiente para voltar para a faculdade dos meus sonhos. Eu vou voltar e vou conseguir terminar.

E principalmente quase o maior babaca do mundo, porque na minha listinha, tem dois nomes acima do dele.

Encostei minha cabeça no ombro do Pig quando o Moedas sentou do meu lado no aeroporto.

— Pô, papo reto — ele levantou de novo enquanto me encarava. — levanta e para com essa porra. — puxou meu braço, me levantando.

— Ai, seu ogro imundo. — reclamei puxando meu braço de volta.

— Irmão, aí não. — Maciel repreendeu.

— Quero que se foda, tu vai conversar comigo e parar com essa palhaçada de ficar me ignorando. — Chico foi pra um lugar afastado no aeroporto e por puro profissionalismo, eu o segui.

— O que foi? — perguntei cruzando os braços.

— Como assim, porra? Faz uma semana que você tá me ignorando, princesa. — ele murmurou, deixando os ombros caírem.

Eu o odiava. Odiava a forma como me sentia toda vez que ele me chamava de princesa. Odiava quando ele não me chamava de princesa. E odiava mais ainda o fato de não odiar ele, mesmo sendo um tremendo traidor.

— Na verdade, foram quatro dias. — corrigi, o vendo respirar fundo.

Ah, eu também odiava a forma que não conseguia dormir desde a nossa pegação no banheiro, porque toda a vez que fechava os olhos pra dormir, sentia a boca dele na minha, sua ereção pressionada contra mim, seus lábios macios e molhados descendo pelo meu pescoço...

Limpei a garganta sentindo um calor subir pela minha nuca.

— Que se foda, pareceu uma semana pra mim. Você não quis sair comigo nem na sexta, no sábado e não quis assistir filme no domingo. Qual o problema? Ficou puta porque eu te beijei? — Chico gesticulou me encarando.

Não, fiquei puta porque queria mais e você, aparentemente não queria o mesmo que eu. E também por ego ferido, confesso.

— Sim. E da próxima vez que você tocar em mim sem a minha permissão, eu arranco as suas mãos fora. — avisei apontando pra ele que riu me encarando.

Pretexto | Chico MoedasOnde histórias criam vida. Descubra agora