"- Vossas senhorias, que tiveram a oportunidade de presenciar o testemunho dos réus, chegamos a finalidade que, por falta de provas que digam o contrário, concluímos que o réu merece ser condenado pela morte de Lee Sora, de 15 anos, no dia 28 de jun...
A tal jaqueta do salafrario!!! Para quem viveu a era RUN (quando Condenados foi escrita) deve conhecer bem as relíquias das jaquetas de couro desse MV. 💜💜💜
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Jungkook acordou cedo naquela manhã de domingo. Não que tivesse dormido muito, já que na noite anterior, sua cabeça ficara repassando imagens e acontecimentos da noite que teve, o que só o deixava inquieto, roendo as unhas ou cutucando impacientemente algumas espinhas que começaram a aparecer em sua testa.
A verdade era que ele não conseguia parar de lembrar o que havia feito. Normalmente, esperava que, como nos filmes, fosse acordar com uma enxaqueca enorme e sem se lembrar de nada do dia anterior. Mas ele não sabia que a quantidade de álcool que ingeriu não fora suficiente para isso. Seria necessário muito mais, e ele não havia chegado nem perto.
Por conta disso, as imagens de Taehyung, Hoseok e até mesmo as dele com o último não saíam de sua cabeça. Não sabia se considerava errado, novo ou estranho... Talvez estranho. Nunca teve alguém que lhe dissesse que "beijar alguém do mesmo sexo fosse errado". Então, em sua mente, classificou como "algo estranho". Não tinha uma definição clara.
Decidiu, então, que agiria de forma natural, ou pelo menos "tentaria" agir. E esperava que Hoseok fizesse o mesmo.
Após se dar conta que já estava a quase 2 horas deitado na cama após ter acordado, encarou primeiramente o relógio que marcava 07:00 e logo em seguida encarou o enorme saco branco de tecido, com toda a roupa suja que acumulou durante a semana.
Ele não tinha o costume de deixar acumular tanto, mas com o tempo, a preguiça de as lavar estava o dominando.
Levantou-se preguiçosamente, tomou uma ducha morna e se vestiu com a mesma calça de sempre e um suéter preto. Ajeitou os cabelos molhados, notando que já estavam grandes o suficiente para quase ultrapassar a altura de suas orelhas, e a franja já incomodava seus olhos.
Apanhou a sacola branca e antes de sair — lembrando-se das chaves —, avistou aquela peça de couro sobre as costas da cadeira da escrivaninha.
Deveria levá-la também?
Lembrou-se das palavras do ruivo, praticamente ordenando que a usasse. Talvez ele tivesse medo do que o mesmo poderia fazer se ele não obedecesse.
A contragosto, largou a sacola no chão e caminhou lentamente até onde a peça estava.
Pegou a mesma a observando estendida a sua frente. Era uma jaqueta bonita, bem cuidada, parecia ter sido cara também. E então deixando que a curiosidade falasse mais alto, aproximou-a do rosto com cuidado, sentindo-se um pouco constrangido ao levar o colarinho às narinas e sentir o perfume amadeirado ali. Jimin cheirava bem, constatou ele, meio sem jeito.
