"- Vossas senhorias, que tiveram a oportunidade de presenciar o testemunho dos réus, chegamos a finalidade que, por falta de provas que digam o contrário, concluímos que o réu merece ser condenado pela morte de Lee Sora, de 15 anos, no dia 28 de jun...
Quem advinha que cena é essa?? hehehehehe os antigos vão lembrar 🤭
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— Tem certeza que é o fio azul?
— Já disse dez vezes que sim, porra!
— E se essa merda disparar, sabichão?
— A gente corre.
— A gente corre... ótima solução. — zombou.
As mãos habilidosas do garoto trabalhavam rápidas ao cortar os fios coloridos dentro da caixa metálica, assim como foi instruído pelo outro, esse que já demonstrava experiência.
— Posso abrir? — disse o mais novo.
— Pode, já cortei.
Assim que a maçaneta foi girada e o alarme não disparado, os dois menores se puseram para dentro do casarão, sem demoras.
— Olha isso... — falou o ruivinho encantado, admirado com o luxo do local.
— Legal, né? — riu o mais alto. — Vamos ao que interessa. — ditou, indo em direção às escadas. — Ele disse que estaria no segundo andar.
— Confia no Malcon?
— Por que não?
— Não sei, me pareceu estranho ele entregar de bandeja assim o local e a senha das joias.
— Não grila, JP.
— E se eles voltarem? Isso tá muito estranho.
— Eles quem? — dizia o garoto abrindo a porta do quarto com um arame e clipe de papel.
— Você sabe. Os donos da casa!
— Cara, você é chato, dá pra me ajudar com essa lanterna aqui?
Assim que a porta do cômodo se abriu, puderam avistar a bela suíte que era. Somente os quadros que ali estavam conseguiam ser mais valiosos do que suas próprias vidas. Então caminharam até um destes, que possuía uma pintura de uma mulher volumosa e despida, e ao retirarem de seu lugar, avistaram o pequeno cofre embutido na parede, como lhes foi dito.
Fácil demais...
Os menores correram até o mesmo já com a senha em mãos, mas não contavam com o momento em que um estridente alarme soaria pelo ambiente no exato instante em que a senha fora digitada.
— Mas que merda!
— Droga, Jaz. — se afastou caminhando, exasperado pelo quarto. — Vamos sair daqui! — gritou.
