"- Vossas senhorias, que tiveram a oportunidade de presenciar o testemunho dos réus, chegamos a finalidade que, por falta de provas que digam o contrário, concluímos que o réu merece ser condenado pela morte de Lee Sora, de 15 anos, no dia 28 de jun...
Sobre esse capítulo, eu preciso MUITO que vocês COMPREENDAM, que cada pessoa possui um pensamento/ideologia diferente um do outro.
Lembrem-se que o JK é praticamente uma criança mentalmente. Há pessoas que não se importam, mas há pessoas que se importam SIM com essa questão de "fazer justiça com as próprias mãos". Há quem concorde e há quem não, independente se foi a vítima ou não. Não julguem a reação do Jungkook, porque ele possui essa mentalidade agora, mas vocês sabem que tudo irá mudar.
Estou trazendo isso à tona, pois na outra versão da fanfic, houve muito desrespeito por causa disso. Vocês não precisam aceitar, só respeitem o pensamento do personagem ✌💜
Boa leitura. Deixem o votinho.
⭐⭐⭐⭐⭐
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Jungkook ainda encarava o ruivo do outro lado do cômodo, com um olhar inexpressivo. Um tanto boquiaberto. O alimento desceu áspero, arranhando sua garganta até alcançar o estômago.
Seria possível que Jimin tivesse mesmo feito tal coisa?
Jungkook sempre odiara a violência, a brutalidade, e por mais que fosse por motivos de vingança em seu nome, fôra exatamente o que Jimin fizera;
Agira como um animal.
Lembrou-se das palavras do policial sobre as lesões que o hospitalizado sofrera e tentou imaginar as cenas horríveis do ruivo causando cada um daqueles ferimentos.
Os gritos de dor... os machucados... a selvageria.
No fim das contas, Jimin apenas se igualara ao outro, agindo daquela forma. Parte de Jungkook não conseguia se sentir agradecido. Sentia-se receoso, assustado.
Jimin deixava claro, com cada uma de suas ações, que era como uma bomba relógio. Era tão instável, que podia esperar de tudo dele em um momento de fúria.
Mas ainda sim, o moreno tentou enxergar as boas intenções alí. Pois de uma forma ou de outra, Jimin estava cuidando de si.
— O que houve? — o ruivo perguntou ao se aproximar.
Jungkook não respondeu de imediato, apenas negou com a cabeça e colocou na boca o último pedaço — já frio — de seu lanche.
— Vou terminar de guardar as coisas. Com licença — pediu, levantando-se do sofá.
Jimin olhou para Santiago, que tragava seu cigarro lentamente, buscando uma explicação no olhar do cabeludo para a feição esquisita do mais novo. Santiago, no entanto, nada disse. Apenas balançava os calcanhares ao som da música, como se não tivesse acabado de contar o que deveria ser segredo.
