Capítulo 7

390 30 3
                                    

A cada semana me sentia mais próxima de Giovanna, minha irmã que no inicio me chamava de idiota, burra, entre outros, agora apenas não opinava mais sobre o assunto. Cristopher, não havia muito o que dizer, estava basicamente a mesma coisa, só que agora eu tinha mais facilidade em ignorar suas reclamações e dobrá-lo com mais facilidade. Eu já conhecia Giovanna a três meses, mas parecia ontem que a conheci, o tempo realmente estava passando bem rápido.

- Então o que achou? - Desde o inicio ela havia me pedido para fazer um terninho, então hoje finalmente havia terminado, levei quatro semanas, entre modelagem, corte e costura.

- Nossa, está lindo. - Segurou o tecido nas mãos. - Foi você mesma quem fez?

- Sim.

- Eu nem sei o que dizer a não ser obrigada e está lindo.

- Já é o suficiente.

- Vou estrear amanhã, se alguém perguntar onde comprei o que digo?

- Diga que foi uma amiga quem fez.

- E se pedirem o contato da amiga para fazerem um igual.

- Diga que é exclusivo.

- Vou dizer que você faz por encomenda.

-Não faça isso, você sabe que tive que fazer aqui na sua casa, porque Cris não pode saber.

- Eu sei, mas você pode ir fazendo aqui. Eu tenho certeza que vão perguntar quem fez.

- Giovanna, você vai me meter em problemas. - Ela deu de ombros e sentou-se no sofá.

- Fiquei sabendo que vocês vão num coquetel.

- Sim, na sexta. - Dobrei a roupa e coloquei no braço do sofá. - Por quê?

- Você nunca vai com ele a esses coquetéis.

- Eu ia antes, mas era tudo sobre direito, piadas sem graças e homens velhos e tarados.

- E por que vai agora? - Giovanna não era de ficar questionando, isso realmente chamou minha atenção.

- Ele me convidou, só isso.

- Hum. - Giovanna parecia incomodada.

- Está com ciúmes?

- Eu, claro que não, por que teria ciúmes de você? - Parecia nervosa.

- Eu estava falando de Cristopher.

- Do Cristopher muito menos. Eu só achei, sei lá, estranho. - Ligou a TV.

- É só isso mesmo? - Franzi o cenho.

- Talvez eu também compareça a esse coquetel, é o escritório em que eu trabalho que está oferecendo.

- Bom, teremos que agir como desconhecidas. - Eu estava sentindo um frio na barriga, não podia me imaginar no mesmo local que Cristopher e a Giovanna.

- Você está nervosa?

- Um pouco.

- Então eu vou inventar uma doença, mas vai ficar me devendo uma, porque eles servem uma comida muito boa lá.

- Tudo bem, faça seu preço. - Sorri.

- Quero que saia comigo, durante a noite.

- Você sabe que não posso, meu marido vai desconfiar.

- Eu já pensei em tudo, vi a agenda de Cristopher, daqui a um mês ele tem uma viagem a Santa Catarina, que coincide com o passeio da escola dos seus filhos.

- Como sabe do passeio?

- Cris reclamou horrores de ter que pagar para eles irem e... não fique chateada, ele chama seu filho mais novo de afeminado. - Coloquei as mãos na boca.

A Amante do Meu Marido ( Magi )Onde histórias criam vida. Descubra agora