A cada semana me sentia mais próxima de Giovanna, minha irmã que no inicio me chamava de idiota, burra, entre outros, agora apenas não opinava mais sobre o assunto. Cristopher, não havia muito o que dizer, estava basicamente a mesma coisa, só que agora eu tinha mais facilidade em ignorar suas reclamações e dobrá-lo com mais facilidade. Eu já conhecia Giovanna a três meses, mas parecia ontem que a conheci, o tempo realmente estava passando bem rápido.
- Então o que achou? - Desde o inicio ela havia me pedido para fazer um terninho, então hoje finalmente havia terminado, levei quatro semanas, entre modelagem, corte e costura.
- Nossa, está lindo. - Segurou o tecido nas mãos. - Foi você mesma quem fez?
- Sim.
- Eu nem sei o que dizer a não ser obrigada e está lindo.
- Já é o suficiente.
- Vou estrear amanhã, se alguém perguntar onde comprei o que digo?
- Diga que foi uma amiga quem fez.
- E se pedirem o contato da amiga para fazerem um igual.
- Diga que é exclusivo.
- Vou dizer que você faz por encomenda.
-Não faça isso, você sabe que tive que fazer aqui na sua casa, porque Cris não pode saber.
- Eu sei, mas você pode ir fazendo aqui. Eu tenho certeza que vão perguntar quem fez.
- Giovanna, você vai me meter em problemas. - Ela deu de ombros e sentou-se no sofá.
- Fiquei sabendo que vocês vão num coquetel.
- Sim, na sexta. - Dobrei a roupa e coloquei no braço do sofá. - Por quê?
- Você nunca vai com ele a esses coquetéis.
- Eu ia antes, mas era tudo sobre direito, piadas sem graças e homens velhos e tarados.
- E por que vai agora? - Giovanna não era de ficar questionando, isso realmente chamou minha atenção.
- Ele me convidou, só isso.
- Hum. - Giovanna parecia incomodada.
- Está com ciúmes?
- Eu, claro que não, por que teria ciúmes de você? - Parecia nervosa.
- Eu estava falando de Cristopher.
- Do Cristopher muito menos. Eu só achei, sei lá, estranho. - Ligou a TV.
- É só isso mesmo? - Franzi o cenho.
- Talvez eu também compareça a esse coquetel, é o escritório em que eu trabalho que está oferecendo.
- Bom, teremos que agir como desconhecidas. - Eu estava sentindo um frio na barriga, não podia me imaginar no mesmo local que Cristopher e a Giovanna.
- Você está nervosa?
- Um pouco.
- Então eu vou inventar uma doença, mas vai ficar me devendo uma, porque eles servem uma comida muito boa lá.
- Tudo bem, faça seu preço. - Sorri.
- Quero que saia comigo, durante a noite.
- Você sabe que não posso, meu marido vai desconfiar.
- Eu já pensei em tudo, vi a agenda de Cristopher, daqui a um mês ele tem uma viagem a Santa Catarina, que coincide com o passeio da escola dos seus filhos.
- Como sabe do passeio?
- Cris reclamou horrores de ter que pagar para eles irem e... não fique chateada, ele chama seu filho mais novo de afeminado. - Coloquei as mãos na boca.
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A Amante do Meu Marido ( Magi )
FanfictionMaya é uma mulher casada, ama seu marido e sua família, independente dos seus problemas conjugais. A sua vida começa a desmoronar de vez quando descobre uma traição do marido, mas Maya não é uma mulher qualquer, ela é capaz de tudo para reconquistar...