Capítulo um

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Caso Annabelle, 1968

— Ficamos assustadas só de saber disso, quando vocês ouvirem, vão achar que somos loucas. — informou a das jovem enfermeira tensa e com medo. Ao lado dela no sofá, a sua amiga que também é enfermeira, com uma expressão apavorada. Na frente dessas duas amigas, estava Ed e Lorraine Warren junto de sua filha mais velha, Natalie Warren.

O Homem então olhou para sua esposa, para a sua filha e logo em seguida voltou o seu olhar para as duas enfermeiras apavoradas.

— Conte, por favor desde o começo.

— Foi começando aos poucos com uma mão ou uma perna em posição diferente, depois a cabeça dela olhando para cima ao invés de para baixo, e ai um dia ela apareceu em outro quarto, ela estava se movendo sozinha — A enfermeira relatou.

— Chegou a achar que alguém tinha a chave do apartamento de vocês e estava pregando uma peça? — Natalie perguntou com interesse e voltando seu olhar para boneca sentada em uma cadeira.

— Foi o que pensamos, mas nunca encontramos sinais ou indícios de invasão.

— E isso que levou vocês a crer que a boneca estava possuida? — Lorraine supôs

— É isso mesmo, a Camilla falou com uma medium, soubemos por ela que uma garota de 7 anos chamada Annabelle Higgins morreu nesse apartamento. — Ela estava sozinha e se apegou a minha boneca, ela só queria ser nossa amiga.

— Quando soubemos disso, sentimos muita pena dela, somos enfermeiras, ajudamos pessoas. Então, demos permissão para ela entrar na boneca — A outra enfermeira, cujo o nome era Camilla revelou trêmula, fazendo os três Warrens se entreolharem chocados.

Ed então quebrou o silêncio rapidamente — Você fez o que?

— Ela queria viver com a gente, habitando a boneca, então dissémos sim. — Camilla disse nervosa

Natalie então se aconchegou na poltrona onde estava sentada massageando suas têmporas antes de sussurrar: —  Você só pode estar brincando comigo. — fazendo o cinegrafista Drew Thomas, melhor amigo de Natalie e ajudante da família soltar um riso abafado.

— Foi ai que tudo piorou. — A outra enfermeira disse olhando fixamente para boneca.

Depois das jovens enfermeiras explicarem sobre os ocorridos sobrenaturais com a boneca, elas admitiram que estavam com muito medo e que não sabiam o que fazer.

— Podem nos ajudar?

— Podemos sim, primeiro, não existe essa tal de Annabelle, nem nunca existiu — Ed explica

— Fantasmas não tem tanto poder, eu diria que o que temos aqui é algo altamente manipulador, é algo inumano — Lorraine termina de explicar para as duas garotas.

— Foi um grande erro terem aceitado isso na boneca, através dela um espirito não humano enganou vocês, permitindo que ele infestasse a vida de vocês.

— O que é um espirito não-humano? — Camilla pergunta confusa e curiosa.

— É um que nunca andou na Terra na forma humana, é algo demoníaco. — Natalie explica fazendo as duas meninas ficarem mais assustadas do que já estão.

— Então a boneca nunca foi possuída?

— Não, não — Ela foi usada como um canal, era deslocada para dar a impressão de possessão. Espiritos demoníacos não possuem objetos, possuem pessoas — Lorraine faz uma pausa entes de continuar — Ele queria entrar em vocês.

Focando na imagem da boneca, o casal Warren pedem para o seu cinegrafista e ajudante para desligar a gravação e acender as luzes. O brilho repentino das luzes fez com que algumas pessoas ficassem desnorteadas ou piscassem os olhos algumas vezes para se acostumar com a claridade novamente.

Natalie Warren de 19 anos grande parte das vezes ia nas palestras com o seus pais, enquanto a sua irmã mais nova, Judy, ficava em casa junto com a sua avó.

— Pedimos a igreja que mandasssem um padre até lá para dar uma benção na casa e seus ocupantes, o que estava oprimindo o apartamento, não está mais com elas — Concluiu Ed.

— Perguntas? — Natalie perguntou fazendo com que uma multidão levantasse os braços em poucos segundos. Natalie apontou enttão para uma mulher perto do fundo.

— Onde está a boneca agora?

— Em um lugar seguro. — Lorraine respondeu em um segundo. A boneca estava no pequeno museu de artefatos dos Warrens dentro de sua casa, onde nem ela, e nem Judy poderiam entrar.

Ed então apontou para um homem no centro da plateia. — Quem são vocês? Digo, como as pessoas chamam vocês?

— Fomos chamados de Demonologistas, é uma designação para nós. Caçadores de fantasmas, pesquisadores paranormais... — Ed listou quando foi interrompido por Natalie — Loucos.

A plateia junto de Ed e Lorraine, soltaram risadas leves — Pirados — Lorraine acrescentou

— Mas preferimos ser conhecidos apenas como Ed e Lorraine Warren, junto de sua filha, Natalie Warren — Ed finaliza puxando sua filha para um abraço lateral.

𝐄𝐂𝐇𝐎𝐄𝐒 𝐎𝐅 𝐅𝐄𝐀𝐑, THE CONJURINGOnde histórias criam vida. Descubra agora