Capítulo quatorze

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— Foi um grande erro terem aceitado isso na boneca, através dela um espirito não humano enganou vocês, permitindo que ele infestasse a vida de vocês.

— O que é um espirito não-humano? — Camilla pergunta confusa e curiosa. — É um que nunca andou na Terra na forma humana, é algo demoníaco. — Natalie explica fazendo as duas meninas ficarem mais assustadas do que já estão.

— Então a boneca nunca foi possuída?

— Não, não — Ela foi usada como um canal, era deslocada para dar a impressão de possessão. Espiritos demoníacos não possuem objetos, possuem pessoas — Lorraine faz uma pausa entes de continuar — Ele queria entrar em vocês.

— E por causa desse traço incomum, a boneca precisa ficar sobre cuidados apropriados. — Ed aconselhou. — Cuidados? Devia é ser destruida. — Camilla diz.

— Isso só pode acabar piorando as coisas. Achamos melhor a boneca ir com a gente. — Natalie finaliza explicando para Camilla o motivo de não queimarem a boneca nem nada do tipo.

Ed então finaliza a gravação e Drew desliga as câmeras se arrumando para ir embora. — Vamos guardar em um lugar seguro. — Ed fala tranquilizando as duas garotas. — Para mim é uma ótima ideia, podem levar ela embora. — A outra enfermeira diz enquanto se levanta para acompanhar os Warrens e Drew até a saída.

Mais ou menor uma hora depois, os Warrens estavam a caminho de casa, Ed e Lorraine no banco da frente enquanto Natalie ficava atrás com a boneca.

— Não gosto da ideia de ter que andar atrás com essa boneca. Ela é estranha. — Natalie re

clamou para sua mãe e seu pai. — Quanto tempo até chegarmos em casa?

— Acho que uma hora, por que vocês duas não descansam um pouco? — Ed dsse enquanto alternava seu olhar para Lorraine e olhava para Natalie pelo retrovisor. — Pai, você acha que consigo descansar com algo assim do meu lado? — Ela aponta para a boneca. — E além de tudo, mamãe não pode descansar, até porque você sempre se perde, até mesmo quando vai ao mercado.

Lorraine riu. — Acho que se eu dormir, a gente vai parar na califórnia.

— Ah, e acordamos com as ondas do pacífico, nenhum problema nisso. — Ed riu do seu próprio comentário. — Eu pego a Judy no caminho.

— Essa ideia parece tão legal, Ed a gente podia marcar. — Lorraine diz sorrindo para o marido. Natalie também não pode deixar de sorrir imaginando com seria passear pela califórnia, sem caos, sem espirítos...apenas a sua família. Seria incrível. Mas seus pensamentos e seu sorriso logo caíram quando ela viu a boneca ao seu lado novamente. Se ela pudesse, ela provavelmente já teria jogado essa boneca para longe, mas não era uma boa ideia.

Poucos minutos depois, o carro parou diante de um policial que estava parado na estrada com as mão erguida para sinalizar ao Ed para parar o carro. Atrás do policial, havia diversos carros de policia, suas luzes iluminando a estrada escura.

— Vão ter que dar a volta, teve uma batida forte ali na frente. — O Policial explicou para o Ed. — Podemos ajudar? — Ed perguntou. — É médico por acaso? — O policial perguntou debochando.

— Quase isso.

Ed forçou um sorriso quando a luz da lanterna do policial cegou ele e sua esposa, enquanto Natalie se mantinha quieta. — Ele só ofereceu ajuda, policial, caso precise de mais alguém para ajudar. — Lorraine explicou e Ed concordou. — Está tudo sob controle. — O policial disse, mas antes de voltar ao que estava fazendo antes pousou sua lanterna sobre a boneca e Natalie no banco de trás.

𝐄𝐂𝐇𝐎𝐄𝐒 𝐎𝐅 𝐅𝐄𝐀𝐑, THE CONJURINGOnde histórias criam vida. Descubra agora