Capítulo dois

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Casa dos Warren (Monroe, Connecticut)

De volta para a casa dos Warrens, Natalie estava apenas lendo um livro na sala, enquanto seu pai conduzia um repórter que havia chamado para o Museu dos Warrens, enquanto se certficava que sua filha mais nova, Judy, não fosse o seguir.

(...)

Natalie estava quase cochilando, com seu livro tampando seus olhos quando o seu nome foi chamado, ou melhor, gritado.

— Natalie! — Era Ed, seu pai. Em um pulo ela ja estava de pé, mas, não parecia que Natalie estava em apuros ou algo assim.

Ela então se direcionou até o seu pai para ver Judy no colo dele perto da porta do Museu.

— Sim, pai? — Natalie perguntou enquanto coçava seus olhos cansados

— Você pode levar ela lá para cima, por favor? — Ed perguntou. Natalie então assentiu com a cabeça pegando a Judy do colo de seu pai e a colocando no chão.

— Nenhuma de vocês duas podem entrar nesse quarto, não importa o que aconteça, tudo bem? — Ed diz suavemente enquanto acariciava a cabeça da sua mais nova.

— Sim pai. — Natalie e judy respoderam em uníssono , antes de guiar a mais nova para longe do Museu, o olhar de Judy estava vidrado na boneca antes dela sair totalmente do seu campo de visão.

— Judy, está tudo bem?

— Sim...

— Você sabe que não podemos entrar lá dentro, o que te atraiu tanto?

— Nada...podemos ir com a mamãe? — Judy fala para sua irmã mais velha que apenas lhe dá um sorriso fraco enquanto guia Judy para o escritório do seu pai e sua mãe.

(...)

Depois que o repórter foi embora, Ed entrou em seu escritório apenas para ver sua esposa trançando o cabelo da mais nova em seu colo e a mais velha sentada no chão com os cabelos já trançados.

— O que está acontecendo aqui? — Ed pergunta brincalhão, apenas para Judy pular da cadeira e exibir as tranças que sua mãe fez

— Papai, olha!

— Olha, tá linda

— Tudo bem meninas, hora de se arrumarem para o jantar. — Lorraine diz com um sorriso brincando em seus lábios

— Eu vou usar elas no jantar! — Judy diz antes de sair correndo do escritório indo em direção ao seu quarto.

— Não, não vai! — Lorraine diz rindo

Natalie então se levantou, deu um beijo na sua mãe e logo em seguida foi correndo para o seu pai e lhe dando um abraço. Com um sorriso travesso Natalie saiu saltitando pela casa.

— Eu vou usar elas no jantar! — Sua voz ecoando pela casa como uma melodia, fazendo os seus pais rirem.

— Melhor se arrumarem, convidamos o Drew para jantar com a gente hoje — Lorraine grita para Natalie, que, do seu quarto, riu e não pode deixar de ficar um pouco nervosa, assim se jogando na cama.

Natalie conhece Drew desde que ele começou a trabalhar com o seus pais, os dois então, são melhores amigos, mas, Natalie sempre sentiu algo a mais pelos mesmo, porém ela decidiu deixar de lado e ser mais profissional já que eles trabalham juntos.

(...)

A mesa de jantar está arrumada de forma simples, mas acolhedora, com velas acesas que dão um ar íntimo ao ambiente. Drew se senta ao lado de Natalie, enquanto Lorraine está na cabeceira, com Ed à sua direita, Judy do outro lado e Georgiana, a vó.Todos estão conversando descontraidamente.

— É sempre um prazer ter você conosco, Drew — diz Lorraine com um sorriso caloroso. — Como estão as coisas?

— Tudo bem, obrigado — responde Drew. — Fico feliz de estar aqui com vocês.

Natalie, com um sorriso de canto, vira-se para ele.

— Vai demorar muito para ficar à vontade, Drew? Já é a terceira vez que janta aqui.

— Talvez eu ainda esteja tentando entender os mistérios dessa casa... e das pessoas que moram aqui — responde Drew, com um tom de provocação.

Natalie se inclina ligeiramente na direção dele, os olhos brilhando com malícia.

— Talvez você precise de um guia mais... pessoal.

Drew ergue uma sobrancelha, entrando no jogo.

— Será que estou à altura do desafio?

Ed, percebendo a troca, intervém com um sorriso.

— Natalie, não atormente nosso convidado.

— Eu? Atormentar? — Natalie finge inocência. — Só quero que Drew se sinta em casa.

Georgiana, com um olhar brincalhão, dirige-se a Lorraine.

— Parece que temos mais uma presença sobrenatural aqui...

Lorraine ri, contagiando os outros. — Nada que precise ser exorcizado, espero.

A noite continua com conversas, risos e pequenas provocações entre Drew e Natalie, ambos tentando manter as aparências diante da família, mas incapazes de esconder completamente o sentimento que crescia entre eles.

(...)

Interior da casa dos WarrensCorredor da Entrada

As luzes suaves do corredor iluminam o caminho até a porta da frente. Natalie caminha ao lado de Drew, os passos dos dois ecoando levemente no piso de madeira. Ao chegarem à porta, ela se apoia contra o batente, cruzando os braços com um sorriso que mistura afeto e desafio.

— Então, sobreviveu ao jantar... — diz Natalie, olhando-o de lado, a voz tingida de provocação.

— Por pouco — responde Drew, com um sorriso ligeiro. — Mas acho que tive um bom incentivo para resistir.

— Ah, é? — Natalie ergue uma sobrancelha, fingindo desinteresse. — E o que te fez aguentar até o fim?

Drew dá um passo mais próximo, os olhos fixos nos dela.

— Talvez uma certa pessoa que gosta de jogar desafios.

Natalie mantém o olhar, sentindo o coração acelerar, mas não perde a compostura.

— Quem sabe na próxima vez eu torne o desafio mais... interessante.

— Espero por isso — diz Drew, agora mais perto, a voz baixa e carregada de um misto de sinceridade e brincadeira. — Mas só se você estiver pronta para perder.

Natalie sorri, inclinando-se ligeiramente na direção dele, o suficiente para que seus rostos fiquem próximos.

— Eu nunca perco, Drew.

Ele segura o olhar dela por um instante, antes de dar um passo atrás, preparando-se para ir.

— Vamos ver, então. Boa noite, Natalie.

— Boa noite, Drew. — Ela abre a porta para ele sair. 

enquanto sai pela porta. Natalie o observa desaparecer na noite, o sorriso ainda nos lábios, sentindo a adrenalina das provocações.


𝐄𝐂𝐇𝐎𝐄𝐒 𝐎𝐅 𝐅𝐄𝐀𝐑, THE CONJURINGOnde histórias criam vida. Descubra agora