Capítulo treze

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No caminho para a Igreja, Ed perguntou se Natalia gostaria de descansar em casa, ela apenas disse que não, ela realmente não queria ir para casa, elaqueria ajudar os Perrons até o final. Natalie se endireitou no banco de trás, seus cabelos ainda um pouco desgrenhados e sua calça jeans agora estava quase seca totalmente.

Quando chegaram na igreja, se encontaram com o Padre Gordon e iniciaram as fitas e Natalie mostrou todas as fotos, enquanto o Padre assistia a fita, eles tinham colhido muitas evidências e isso era muito bom.

— E então? — Ed perguntou, parando a fita. — É, você não estava brincando. — O padre Gordon brincou fracamente. — Escuta, Ed, está complicado porque as crianças não são batizadas, e a familia, eles não são membro da igreja. E o selo de aprovação teria que vir direto do Vaticano. — O padre explicou. Natalie parecia chocada, do Vaticano? isso demoraria algumas horas, ou até mesmo alguns dias! Natalia finalmente falou alguma coisa: — Padre, nunca vimos nada assim.

— É, eu também não... — O padre suspirou enquanto pegava uma foto de Cindy caminhando com Rory atrás dela. Depois de alguns olhares suplicantes de Natalie e Lorraine, o padre Gordon cede, dizendo que ele mesmo cuidaria disso pessoalmente, e que levaria isso ao Vaticano.

(...)

De volta a casa dos Warrens, a noite havia caído, estava chovendo, relâmpagos iluminavam o céu de vez em quando, e trovões logo em seguida. No quarto de Judy a garota dormia pacificamente, sem saber que o pingente pendurado em seu abajur, se movia lentamente. Segundos depois, uma força invisivel arrastou Judy para baixo em sua cama. Judy acordou com um suspiro com o movimento repentino, ela rapidamente se sentou olhando ao redor, um cheiro de carne podre tomando conta de seu quarto, fazendo ela acenar com uma mão sobre o nariz, tentando espantar o cheiro, que, em uma fração de segundos, desaparece.

Judy, que pensou que seus pais estavam em casa, entrou pela porta e foi para o corredor, o quarto de Georgina em frente ao dela, a avó de cabelos brancos dormindo profundamente na cama, sem ouvir Judy chamando por seus pais. Um raio caiu mais uma vez, iluminando o corredor preto brevemente. — Mamãe? Papai? Nat? — Judy chama enquanto acende as luzes olhando para o quarto de seus pais, depois abrindo a porta do quarto de sua irmã, não encontrando ninguém.

Descendo as escadas com carpete vermelho, trovões estrondaram bem quando ela chegou ao fundo. À sua direita, a porta do museu onde os objetos amaldiçoados eram mantidos estava entreaberta. Acionando um interruptor na parede, ela acendeu as luzes, olhando para o museu quase escuro como breu, com relâmpagos iluminando a sala.

Judy se afastou rapidamente, as palavras do pai gravadas em sua mente. "Nenhuma de vocês duas podem entrar nesse quarto, não importa o que aconteça, tudo bem?" Ela percebeu que algo estava faltando no museu. A caixa de vidro em que Annabelle estava, agora estava vazia, a luz lá dentro mostrava uma cadeira de madeira vazia onde Annabelle deveria estar sentada. O coração de Judy batia forte quando a compreensão a atingiu. Annabelle não estava na caixa de vidro. Ela estava prestes a correr de volta para cima, mas as luzes no topo se apagaram, o corredor acima ficou escuro. Ela pensou que era sua avó apagando as luzes.

— Vovó?

Judy olhou par o topo da escada, uma sombra tomando conta de toda a sua casa, o desespero tomando conta de seu corpo. Com seus pés batendo contra a madeira fria, ela correu até o escritório do pai e bateu a porta. Cordas rangendo ecoaram enquanto ela colocava seu peso contra a porta. Um relâmpago logo iluminou o quarto, logo em seguida um trovão estrondoso. Judy gritou enquanto colocava suas mãos sob os ouvidos para abafar o barulho enquanto batiam na porta

Uma, duas e três vezes, sempre em três.

As batidas finalmente pararam. O silêncio assustador na sala, Judy tentava controlar a sua respiração, ela finalmente tirou as suas mãos dos ouvidos. A lampada ao lado dela apagou, deixando Judy totalmente sozinha no escuro, ou pelo menos ela pensava que estava sozinha, até escutar um rangido no canto da sala, a cadera de balanço.

𝐄𝐂𝐇𝐎𝐄𝐒 𝐎𝐅 𝐅𝐄𝐀𝐑, THE CONJURINGOnde histórias criam vida. Descubra agora